Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Polícia

Delegada: prostituta agrediu bebê com 'extrema crueldade'

20 mar 2009 - 18h13
(atualizado em 20/3/2009 às 10h59)
Compartilhar

Rose Mary de Souza

Direto de Jundiaí

A delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Jundiaí (SP), Fátima Giassetti, afirmou na tarde desta quinta-feira que, em 16 anos de profissão, nunca tinha visto um caso de agressão tão grave quanto o da mulher que teria espancado uma babá de 19 anos e seu filho de 1 ano e 2 meses. A garota de programa Valdecina Alves de Almeida foi presa ontem pela manhã, suspeita de tentativa de homicídio. "Nunca tinha visto um caso desses, de extrema crueldade", disse Fátima.

Segundo a delegada, Valdecina teria espancado o bebê com um cabide de plástico e provocado queimaduras com um isqueiro. "É possível ver as marcas do contorno do cabide no corpo da criança", afirmou. A suspeita também teria raspado o cabelo do menino com um aparelho de barbear descartável.

A assessoria de imprensa do Hospital Universitário de Jundiaí afirmou que o menino não corre risco de morrer. Ele não previsão de alta e está internado da UTI pediátrica. A mãe dele, a babá Luciene Barbosa, apresentava diversos hematomas, grande parte no rosto. Ela, que se queixava de dores na cabeça e nos braços, foi examinada, medicada e liberada em seguida pelos médicos.

De acordo com a delegada, a jovem, que veio do interior da Bahia para trabalhar como babá da filha de 2 anos de Valdecina, está hospedada na casa de amigos em Jundiaí, e acompanha o filho no hospital.

Fátima afirmou que a suspeita disse em depoimento que a babá a "irritava", porque não executaria bem seu trabalho. Valdecina teria dito aos policiais que agrediu o bebê por causa dos choros constantes e justificado que "precisava dormir".

Lanchonete
A balconista Isabel Cristina Pereira, 19 anos, que trabalha em uma lanchonete em frente ao hospital onde o bebê está internado, afirmou que o caso é o assunto do dia. Mãe de uma menina de 3 anos, ela se disse indginada. "Causa muita revolta. Se alguem fizesse algum mal para minha filha, nem sei o que seria capaz de fazer", disse.

Isabel afirmou que pessoas entraram no local durante todo o dia para perguntar sobre o bebê. "Tive que contar e recontar a história para os clientes. Fica todo mundo comovido", falou.

Fonte: Especial para Terra
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra