Caso Marielle: ‘Foi maldade o que fizeram’, diz Chiquinho Brazão, acusado de ser um dos mandantes do crime
Deputado Federal também negou conhecer Ronnie Lessa
O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) prestou depoimento nesta segunda-feira, 21, em audiência virtual no Supremo Tribunal Federal (STF) e elogiou Marielle Franco. Ele é acusado de ser um dos mandantes da morte da vereadora do Rio de Janeiro, em 2018.
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"Foi maldade o que fizeram. Marielle tinha um futuro brilhante. Ela era uma vereadora muito amável", disse o político a Airton Vieira, magistrado auxiliar do ministro Alexandre de Moraes.
No entanto, Brazão admitiu que já teve um pequeno episódio de conflito com Marielle durante votação de um projeto de lei sobre regularização de imóveis no Rio: “A única coisa que tivemos foi uma discordância momentânea”.
Visivelmente mais magro do que quando foi preso em março, o deputado federal também chorou ao falar dos familiares durante a audiência. O irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), também é réu no caso.
Ao falar sobre Ronnie Lessa, réu confesso de ter realizado os disparos que mataram a vereadora e delator, Chiquinho Brazão afirmou que não recorda de já ter conhecido o ex-policial militar.
"Não tenho dúvida de que ele poderia me conhecer, mas eu não tenho lembrança de ter estado com essa pessoa", completou.
Além de Chiquinho, Domingos Brazão, Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira serão ouvidos pelo STF ao longo desta semana. Eles respondem pelos crimes de homicídio e organização
* Com informações de Agência Brasil.