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Fraude no INSS: PF faz operação contra fraudes de R$ 6,3 bi; presidente do instituto é afastado

Aposentados e pensionistas eram principais alvos do esquema de descontos irregulares.

23 abr 2025 - 08h35
(atualizado às 15h07)
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Resumo
A PF e a CGU lançaram uma operação em 13 estados e no DF para combater fraudes no INSS, envolvendo perda de R$ 6,3 bilhões e mais de R$ 1 bilhão em bens sequestrados.
Agentes da PF e da CGU cumprem 211 mandados em operação contra fraudes no INSS
Agentes da PF e da CGU cumprem 211 mandados em operação contra fraudes no INSS
Foto: Divulgação/PF

PF e CGU investigam fraude de R$ 6,3 bi em aposentadorias e pensões do INSS; presidente do instituto foi afastado.

O presidente do Instituto, Alessandro Stefanutto, foi afastado das funções por ordem da Justiça, segundo o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. A ação da PF acontece nesta quarta-feira, 23, em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal. 

A Operação Sem Desconto cumpre um total de 211 mandados judiciais de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária. Seis servidores públicos foram afastados de suas funções.

Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, é condecorado com a Ordem do Mérito Militar
Alessandro Stefanutto, presidente do INSS, é condecorado com a Ordem do Mérito Militar
Foto: INSS

Investigação da fraude 

Segundo a PF, as investigações identificaram irregularidades relacionadas a descontos de mensalidades associativas aplicados sobre benefícios previdenciários, concedidos pelo INSS. As fraudes aconteceram no período entre 2019 e 2024.

Cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU foram mobilizados para a ação, que se concentra nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe e no Distrito Federal. 

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

O Terra procurou o INSS para comentar o caso e ainda aguarda retorno. O espaço está aberto para manifestação.

Fonte: Redação Terra
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