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Estados receberão 210 mil caixas de similar do Tamiflu

30 jul 2009 - 14h47
(atualizado às 17h06)
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A Farmanguinhos, unidade de fabricação de medicamentos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), entrega nesta quinta-feira 150 mil caixas de remédios para tratamento da gripe suína. Amanhã, serão entregues mais 60 mil. Cada caixa contém dez cápsulas, que são suficientes para tratar um paciente.

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A primeira carga, de 5 mil caixas, será destinada à Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro. O restante será entregue, ainda hoje, a outras secretarias estaduais. Os Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul deverão receber a maior parte das caixas do remédio.

O medicamento é produzido com fosfato de osetalmivir, o mesmo princípio ativo do Tamiflu, cuja patente pertence a um laboratório privado francês. A produção foi autorizada por meio de uma licença especial emitida pelo laboratório estrangeiro.

Segundo o diretor de Farmanguinhos, Hayne Felipe, as 210 mil caixas de medicamentos foram encomendadas pelo Ministério da Saúde há cerca de um mês, para serem distribuídas às secretarias estaduais de Saúde.

"A partir do princípio ativo, tivemos uma etapa de desenvolvimento tecnológico. Isso significa que, a partir desse princípio ativo, tivemos de adaptá-lo a uma forma farmacêutica, que no caso é a cápsula, para, então, fazermos em escala industrial a demanda encomendada a Farmanguinhos pelo Ministério da Saúde", disse. "Esse remédio é semelhante ao Tamiflu do ponto de vista do princípio ativo e da ação, só não tem o nome de marca Tamiflu."

O governo fez o pedido a Farmanguinhos para suprir a demanda pelo medicamento no País, enquanto a carga de 800 mil caixas de Tamiflu comprada do laboratório francês não for entregue.

Com 9 t de fosfato de osetalmivir, será possível produzir 9 milhões de caixas de remédio contra a gripe suína. No entanto, o restante da produçãodeverá ficar a cargo de laboratórios militares, já que, para produziras 210 mil caixas, a unidade da Fiocruz teve que interromper a produção deantirretrovirais.

Hayne Felipe disse, porém, que, se for solicitado pelo Ministério da Saúde, Farmanguinhos poderá voltar a produzir o medicamento. Segundo ele, o laboratório estatal é capaz de produzir 124 mil caixas do remédio por semana.

Agência Brasil Agência Brasil
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