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VÍDEO: Lula dividiu palco com presa acusada de representar o PCC na Favela do Moinho

Encontro ocorreu em junho, durante agenda na comunidade; Secretaria de Comunicação da Presidência afirma que evento teve 'caráter institucional e público' e 'quem tiver cometido crime deve responder à Justiça'

8 set 2025 - 20h36
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Presa nesta segunda-feira, 8, Alessandra Moja, irmã de Leonardo Moja, o Leo do Moinho, acusado de ser o chefe do tráfico de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) no centro, dividiu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o palco de um evento promovido em junho pelo governo federal.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou que "associações locais são formadas e escolhidas pelos próprios moradores e constituem pontos naturais de contato com o poder público." O texto diz também que "quem tiver cometido crime deve responder à Justiça" (leia mais abaixo).

De acordo com o Ministério Público, Alessandra transmitia as informações sobre os acontecimentos dentro da favela e recebia ordens de dentro da prisão.

Realizado em 26 de junho, o evento foi celebrado para firmar acordo de moradia às cerca de 900 famílias que moravam na Favela do Moinho, na região central da capital. Lula estava acompanhado pelos ministros da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck; das Cidades, Jader Filho; da Fazenda, Fernando Haddad, e pelo presidente da Caixa Econômica, Carlos Vieira.

Enquanto a plateia gritava "mulheres unidas jamais serão vencidas", Lula cumprimentou Alessandra e as outras mulheres, e em seguida iniciou o discurso: "A gente resolveu fazer reparação e Justiça com vocês. O que mais me incomodou foi quando a ministra Miriam Belchior junto com a Esther me procuraram para dizer que tinha matéria nos jornais de São Paulo dizendo que o governo federal estava protegendo gente do crime organizado. Porque, na cabeça de muita gente da elite brasileira, pobre e gente que mora em favela é sempre considerado bandido", disse o presidente.

Após a prisão de Alessandra, nesta segunda-feira, o vídeo dela ao lado de Lula viralizou nas redes sociais.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República afirmou que "a interlocução com o presidente (durante a visita à Favela do Moinho) se deu por meio de Flavia Maria da Silva, liderança designada pela comunidade como porta-voz, com trajetória reconhecida e idônea" e que "quem tiver cometido crime deve responder à Justiça".

"A agenda do presidente da República na Favela do Moinho, em São Paulo, teve caráter institucional e público, voltado à escuta da comunidade e ao anúncio de políticas públicas em uma das regiões mais vulneráveis da cidade", diz a nota.

"A interlocução com representantes comunitários é uma prática essencial de qualquer governo que atue com políticas públicas voltadas à inclusão, à moradia e à promoção da dignidade. Associações locais são formadas e escolhidas pelos próprios moradores e constituem pontos naturais de contato com o poder público", segue a nota.

Estadão
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