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SP: após protestos violentos, banco instala tapumes na fachada

22 jun 2013 - 13h26
(atualizado às 15h09)
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<p>Por receio de vandalismo, banco Itaú da avenida Paulista tem vidraças cobertas por tapumes de madeira em São Paulo</p>
Por receio de vandalismo, banco Itaú da avenida Paulista tem vidraças cobertas por tapumes de madeira em São Paulo
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press

Diante da possibilidade de novos atos de vandalismo em protesto programado para a tarde deste sábado, a agência do Banco Itaú na esquina da avenida Paulista com a rua Frei Caneca, na região central de São Paulo, passou por um reforço estrutural na manhã de hoje. Quem passava pela via observava com curiosidade o trabalho de operários que instalavam tapumes de madeira na frente de todas as vidraças da agência, com o objetivo de evitar novas depredações. As informações são da agência Futura Press.

Tradicional ponto de manifestações populares, a avenida Paulista será palco de nova manifestação na tarde deste sábado. O ato contrário à proposta de emenda constitucional (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público, deve começar às 15h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Manifestações semelhantes são previstas neste fim de semana em pelo menos outras nove capitais brasileiras: Brasília, Salvador, Recife, Curitiba, Maceió, Belém, Aracaju, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Na segunda-feira, será a vez de Teresina.

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Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

Fonte: Terra
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