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Rio Grande do Sul registra dez feminicídios durante feriadão

A expectativa é de que uma reunião nos próximos dias defina o início da operação da nova plataforma, que também trará orientações sobre como registrar ocorrências e solicitar proteção

22 abr 2025 - 09h49
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O Rio Grande do Sul enfrentou um dos feriados mais violentos dos últimos anos, com o registro de dez feminicídios entre a sexta-feira (18) e a segunda-feira (21) de Páscoa. Os crimes ocorreram em diversas regiões do estado, incluindo cidades como Pelotas, Serafina Corrêa, Parobé, São Gabriel, Bento Gonçalves, Viamão e Santa Cruz do Sul. Em muitos casos, os autores foram ex-companheiros das vítimas, e os assassinatos aconteceram dentro das casas das mulheres ou em via pública, em plena luz do dia.

Foto: Reprodução/Imagem Ilustrativa / Porto Alegre 24 horas

Entre os casos mais chocantes, está o de Ronda Alta, onde um homem matou a esposa e a enteada de 14 anos a facadas, tirando a própria vida em seguida. Em Parobé, uma jovem grávida foi assassinada na rua a facadas pelo ex-companheiro, que se entregou dias depois em Porto Alegre. Em São Gabriel, outra mulher foi degolada dentro de casa pelo ex. Em Serafina Corrêa, uma jovem foi executada a tiros na frente dos filhos pequenos. Já em Pelotas, o caso mais recente, uma mulher foi alvejada com pelo menos cinco tiros enquanto saía do trabalho.

A gravidade dos crimes e a quantidade de casos em tão curto período geraram forte comoção pública. Em resposta, a Polícia Civil anunciou que vai antecipar o lançamento de uma plataforma digital para o pedido de medidas protetivas. A ferramenta, que estava em desenvolvimento, permitirá que vítimas de violência doméstica solicitem ajuda diretamente no site da Delegacia de Polícia Online da Mulher, sem precisar sair de casa.

A expectativa é de que uma reunião nos próximos dias defina o início da operação da nova plataforma, que também trará orientações sobre como registrar ocorrências e solicitar proteção. A iniciativa busca facilitar o acesso das vítimas aos recursos de defesa previstos na Lei Maria da Penha, especialmente diante do cenário alarmante registrado neste feriado prolongado.

Porto Alegre 24 horas
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