Professor da UFPel é preso por importunação sexual em ônibus que seguia para Pelotas
Universidade afasta docente após flagrante de conduta sexual inadequada durante viagem intermunicipal
Um professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), de 59 anos, foi preso em flagrante por importunação sexual após ser acusado de se masturbar dentro de um ônibus intermunicipal. O caso ocorreu durante uma viagem de Porto Alegre a Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, na noite da última segunda-feira (21).
De acordo com a Guarda Municipal de Pelotas, testemunhas relataram que o homem foi visto se masturbando dentro do veículo. Apesar das advertências de outros passageiros, ele teria continuado com o ato. A guarnição foi acionada e efetuou a detenção do suspeito assim que o ônibus chegou à rodoviária da cidade.
O homem foi encaminhado à delegacia e autuado por importunação sexual, crime previsto no Código Penal com pena de até cinco anos de prisão. Ele passou por audiência de custódia na terça-feira (22) e responderá ao processo em liberdade.
Afastamento e investigação interna
A UFPel informou, por meio de nota oficial divulgada na quarta-feira (23), que o docente foi afastado preventivamente de suas funções e que será aberta uma sindicância para apurar os fatos. A instituição declarou que, até o momento, não recebeu denúncias formais por meio dos canais oficiais, mas que a seriedade do caso exige investigação rigorosa.
"A Universidade Federal de Pelotas reafirma seu compromisso com a ética, o respeito e a segurança de toda a comunidade universitária e da sociedade", destaca o comunicado.
O nome do professor não foi divulgado. A defesa do acusado ainda não se manifestou oficialmente.
Nota da UFPEL
"A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) informa que tomou conhecimento, por meio da imprensa e de manifestações públicas, de relatos envolvendo conduta inapropriada atribuída a um professor da instituição.
Embora até o momento não haja registros formais de denúncia nos canais oficiais da Universidade, a gravidade dos fatos mencionados exige uma apuração rigorosa. Por isso, será instaurada uma sindicância para averiguar os acontecimentos e garantir o devido processo legal.
Como medida cautelar, o professor será afastado das atividades docentes até a conclusão da apuração.
A UFPel reafirma seu compromisso com a ética, o respeito e a segurança de toda a comunidade universitária e da sociedade."