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Mulher suspeita de envenenar bolo soube de pedido de divórcio antes de ser encontrada morta na prisão

A suspeita da polícia, de acordo com as investigações, é de que Deise Moura dos Anjos tenha tirado a própria vida; entenda

13 fev 2025 - 19h27
(atualizado às 20h45)
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Suspeita de envenenar bolo soube de pedido de divórcio antes de ser encontrada morta na prisão:

Deise Moura dos Anjos, suspeita de ter envenenado o bolo que matou três pessoas, foi encontrada morta durante conferência matinal na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta quinta-feira, 13. Antes disso, ela soube que seu marido, com quem era casada desde 2001, pediu divórcio. A suspeita da polícia, de acordo com as investigações, é de que ela tenha tirado a própria vida. 

As informações são de Mariane Vera, repórter do Porto Alegre 24 horas, portal parceiro do Terra, que compartilhou sobre o caso no programa Terra Agora, transmitido nesta quinta, com apresentação do Cazé Pecini.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Daise estava presa preventivamente desde o dia 5 de janeiro. Segundo informações da repórter, a Polícia Penal confirmou que a mulher chegou a passar por atendimento psicológico três vezes, assim como também foi atendida por equipes de saúde. A administração do presídio já teria sido alertada sobre possíveis riscos dela tentar tirar a própria vida.

Além disso, a suspeita teria deixado uma carta em sua cela, segundo informações do chefe da Polícia Civil, o delegado Fernando Sodré, onde ela se declarava inocente e informava que sofria de depressão. Não foi disponibilizada imagem do documento.

Suspeita de envenenar bolo que matou três da mesma família é encontrada morta na prisão:

Relembre o caso

Deise tinha 42 anos e, segundo as investigações do caso, ela teria comprado o veneno e, depois, o colocou na farinha utilizada pela sua sogra, Zeli dos Anjos, de 60 anos. Zeli é mãe de Diego dos Anjos, com quem Deise era casada desde 2001.

Zeli preparou um bolo com a farinha em questão, sem saber que estava envenenada, e foi uma das vítimas intoxicadas após consumir o alimento. Ela chegou a ser internada, mas recebeu alta no dia 10 de janeiro. De acordo com a Polícia Civil, Zeli seria o principal alvo do envenenamento, motivado por desavenças antigas entre as duas.

Além de Zeli outros familiares consumiram o bolo e foram três vítimas fatais: as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva, além da filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos. Uma criança de 10 anos que também ingeriu o doce havia sido hospitalizada, mas já recebeu alta. O marido de Maida, que também consumiu o bolo, foi internado e posteriormente liberado.

Deise foi detida sob a acusação de triplo homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e uso de veneno) e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. O envenenamento por arsênio ocorreu em dezembro de 2024.

Segundo apurações da polícia, Deise também estaria envolvida em outros casos de homicídio, como o de seu sogro, em setembro passado. De acordo com a delegada Sabrina Deffente, a suspeita pesquisou na internet uma receita de veneno que fosse inodora e sem gosto. Usou termos como ‘veneno’, 'veneno para matar humano’ e foi evoluindo. “Ela chega, então, numa composição química que tenta montar”, esclarece. 

Bolo envenenado: suspeita presa pesquisou pelo termo arsênio na internet, diz Justiça:

A pesquisa segue até ela descobrir o arsênio, fato comprovado pela polícia ao verificar as compras feitas por Deise na internet. “A partir dessa combinação de elementos, ela começa a tentar, então, envenenar familiares”, explica. 

Isso ocorre, conforme as autoridades, até que ela consegue chegar à morte do sogro, em setembro do ano passado, inicialmente tratada como intoxicação alimentar. No entanto, após a morte de três familiares que consumiram o bolo, foi constatada a presença de arsênio também no corpo do pai de seu companheiro, exumado para perícia. Inclusive, Deise tentou evitar a exumação.

Para a polícia, fica claro que Deise “praticava homicídios e tentativas de homicídios em série” e que, durante “muito tempo”, não foi descoberta, pois ela tentava apagar provas que pudessem levar a ela. No entanto, com as mortes ocorridas em Torres, a situação “fugiu de seu controle”.

Atenção! Em caso de pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV (Centro de Valorização da Vida), que funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, por e-mail, chat ou pessoalmente. Confira um posto de atendimento mais próximo de você (clique aqui).

Fonte: Redação Terra
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