MC Estudante é preso no RJ por ameaça e violência doméstica contra mulher
Rapper Carlos Cardoso Faria teve o mandado de prisão cumprido nesta sexta-feira, 17, após investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher
A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu um mandado de prisão contra o rapper Carlos Cardoso Faria, conhecido como MC Estudante, nesta sexta-feira, 17, por violência contra a mulher. Ele foi detido por agentes da Delegacia do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj), próximo da Favela do Chapadão, no Guadalupe, Zona Norte do Rio.
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A ação, segundo a Polícia Civil, é resultado de investigação da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Rio. Ele é acusado de violência doméstica contra a mulher, crime ou contravenção contra criança e adolescente e lesão cometida em razão da condição de mulher.
MC Estudante estava foragido e foi localizado a partir de trabalhos de inteligência e monitoramento da Polícia.
O que diz a defesa do MC?
A advogada Juliana Nascimento, que representa o cantor, aponta que o mandado de prisão não foi expedido pela acusação de violência doméstica – como informa a polícia em nota –, mas sim pela alegação da suposta vítima de que o homem teria quebrado a medida protetiva ao divulgar novos vídeos dela o agredindo nas redes sociais. “O que não é verdade”, afirma.
“Os vídeos estão no Instagram do MC Estudante desde a data de 24 de junho de 2025, tendo sido este intimado sobre a medida protetiva em 11 de julho de 2025. Ocorreu um erro na decretação da prisão, e eu estou tomando a devida providência para que seja esclarecido”, pontuou.
A advogada também alega que a mulher estaria agindo de forma a se vingar do cantor. “[Ela] vive seus dias a perseguir não somente a ele [cantor], mas também seus familiares, amigos e até mesmo eu, advogada do caso, com stalker diários em redes sociais”, diz.
Ela explica, ainda, que não há condenação criminal contra o rapper até o momento. “Meu cliente foi instruído a não pronunciar o nome da suposta vítima. Então qualquer acusação desse tipo não é verdadeira”, finalizou.
A reportagem não localizou a mulher, em busca de sua defesa. O espaço segue aberto para manifestações e será atualizado em caso de contato.