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Ficha criminal da stalker de médico inclui furto, ameaça e lesão corporal

Kawara Welch foi presa no início de maio por perseguir um médico psiquiatra e sua família

22 mai 2024 - 15h10
(atualizado às 16h19)
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Mulher presa por stalkear médico teria usado 2 mil números de celulares de estudantes em MG:

Além do crime de perseguição, consta no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que Kawara Welch já foi processada por roubo, ameaça, furto e lesão corporal. Ela foi presa em Uberlândia (MG), por stalkear um médico e sua família. Os processos pelos crimes de ameaça, furto, lesão corporal e coação no curso do processo, aos quais o Terra teve acesso, foram registrados no TJMG entre os anos de 2021 e 2024.

Além disso, de acordo com o jornal O Globo, em 4 de janeiro de 2023, Kawara, acompanhada de sua avó, foi presa em flagrante por roubo. Na ocasião, ela teria subtraído o celular da esposa do médico mediante violência e grave ameaça durante uma abordagem aos dois. De acordo com o processo judicial, a avó de Kawara teria dado uma chinelada na mulher da vítima.

Kawara Welch, artista plástica, presa por stalking
Kawara Welch, artista plástica, presa por stalking
Foto: @instagram

Nesta terça-feira, 21, a Justiça de Minas Gerais negou um pedido de liberdade feito pela defesa de Kawara. Na decisão, o juiz André Luiz Riginel da Silva Oliveira argumenta que a investigada, "por reiteradas vezes, descumpriu medidas cautelares diversas da prisão" e cometeu "conduta violenta contra a vítima" e sua mulher.

"Diante de reiterados descumprimentos de medidas protetivas e com a escalada da conduta da suspeita, passando para delito, em tese, mais violento, a decretação da prisão preventiva se mostrou absolutamente necessária. Tal necessidade não é elidida ou atenuada pelo fato da acusada cursar faculdade ou declarar o seu atual paradeiro", argumentou o juiz na sentença, segundo O Globo.

O magistrado também apontou que a prisão preventiva da suspeita foi decretada em 3 de março de 2023. No entanto, ela permaneceu foragida até 8 de maio. "Ocorre que nesse período de fuga, mesmo estando com mandado de prisão em aberto, a suspeita continuou a perseguir as vítimas", acrescentou o juiz.

Entenda o caso

Kawara Welch foi presa no início de maio por perseguir um médico psiquiatra e sua família. Ela era paciente da vítima desde 2019, e praticava o stalking desde então. O profissional deixou de atendê-la e passou a receber ameaças e a perseguição aumentou. Ele a esposa dele registraram cerca de 30 boletins de ocorrência por ameaça, perturbação do sossego e trabalho, lesão corporal e extorsão.

Antes de ser presa, a suspeita foi detida em flagrante outras duas vezes, mas acabou sendo liberada em seguida. Duas medidas cautelares foram expedidas, e ela era obrigada a se manter distante das vítimas.

A defesa de Welch diz que houve um envolvimento amoroso entre ela e o médico, que nega. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.

Fonte: Redação Terra
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