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Bolsonaro diz que jantará com Trump após Assembleia da ONU

Encontro entre os líderes foi confirmado pelo brasileiro

21 set 2019 - 08h35
(atualizado às 09h27)
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta sexta-feira (20) que deve jantar com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, durante sua viagem a Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU, na próxima semana.

Bolsonaro diz que jantará com Trump após Assembleia da ONU
Bolsonaro diz que jantará com Trump após Assembleia da ONU
Foto: Ansa / Ansa - Brasil

    "É motivo de honra e satisfação. Tenho conversado muito com ele [Trump] sobre os mais variados assuntos", disse o mandatário brasileiro à imprensa, após sair do Palácio do Planalto. Bolsonaro ainda afirmou que o discurso que fará na abertura da cúpula já está pronto e precisa apenas de "polimentos finais".

    Ele ressaltou que falará da soberania e das mudanças ocorridas no país. "A ideia é fazer um pronunciamento falando de quem nós somos, nossas potencialidades, o que mudou no Brasil. Não tem mais aquela questão ideológica e estamos nos aproximando do mundo todo", explicou.

    Além disso, o chefe de Estado confirmou que não irá confrontar e nem "apontar o dedo" para nenhum líder presente na assembleia. "Temos que falar do nosso patriotismo, da questão da soberania, do que o Brasil representa e sempre foi para o mundo. É um país que o povo é bem recebido em qualquer lugar. Aqui também a formação é de gente do mundo todo", acrescentou.

    Bolsonaro chegou a contar que, antes de preparar seu texto, assistiu discursos de líderes anteriores e comentou que muitos "falavam, falavam e não diziam nada". A previsão é de que o brasileiro chegue a Nova York na segunda-feira (23). No dia seguinte, ele irá se reunir com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na mesma data de seu pronunciamento, e retornará ao Brasil no mesmo dia.

    Durante sua viagem, Bolsonaro tentará fortalecer a posição do Brasil perante a Assembleia Geral da ONU, em meio às críticas por sua postura e política ambiental, principalmente em decorrência do aumento no número de queimadas na Amazônia.

    "A pressão internacional tem dois objetivos: inviabilizar o agronegócio e, com a queda da economia, nós todos nos transformar em mais pobres", disse. Live - Em sua transmissão ao vivo no Facebook, Bolsonaro reafirmou que está fazendo um discurso objetivo e não pretende brigar com ninguém. No entanto, ele sabe que pode enfrentar alguns problemas lá. "Estou me preparando com um discurso bastante objetivo, diferente de outros presidentes que me antecederam, ninguém vai brigar com ninguém lá. Pode ficar tranquilo. Vou apanhar da mídia de qualquer maneira, essa mídia sempre tem o que reclamar", finalizou.

Ansa - Brasil   
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