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Após decisão judicial, Bolsonaro evita nomear medicamentos e fala em "remédio que mata piolho"

18 mar 2021 - 21h21
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O presidente Jair Bolsonaro decidiu não citar nesta quinta-feira, em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais, os nomes de remédios sem comprovação científica contra Covid-19 que ele defende que sejam usados para enfrentar a doença, como a cloroquina e a ivermectina, e fez apenas uma defesa indireta do chamado tratamento precoce.

16/09/2020
REUTERS/Adriano Machado
16/09/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Na transmissão, Bolsonaro preferiu falar em "tratamento inicial", afirmando que se usasse "a outra palavra" seria crime.

Na véspera, a Justiça Federal determinou que o governo federal se abstenha de veicular peças publicitárias sobre o enfrentamento à Covid-19 que sugiram à população comportamentos que não estejam estritamente embasados em diretrizes técnicas e científicas, em julgamento de ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF).

Mesmo sem citar os medicamentos nominalmente, o presidente defendeu que sejam usados contra a Covid, como tem feito desde o início da pandemia, e chegou a ironizar aqueles que são contra esse tipo de tratamento.

"Você que não quer o tratamento inicial, remédio que mata piolho, fica na tua, deixa quem quer tomar", disse Bolsonaro, em aparente referência à ivermectina, medicamento para tratar infestações por parasitas que é recomendado por Bolsonaro contra a Covid-19, apesar da falta de comprovação científica de eficácia.

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