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Ataque em evento judaico da Austrália deixa mortos e feridos

O comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o acontecimento como um "incidente terrorista" em coletiva de imprensa

14 dez 2025 - 10h09
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A praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, foi cenário de um ataque com arma de fogo no domingo (14), que resultou em onze mortes e onze feridos, incluindo dois policiais. O evento de violência ocorreu durante a celebração do festival judaico de Hanukkah.

Praia de Bondi, em Sydney, na Austrália
Praia de Bondi, em Sydney, na Austrália
Foto: George Chan/Getty Images / Perfil Brasil

Um dos agressores suspeitos de envolvimento no ataque foi morto, e o outro foi detido, em estado grave.

O comissário da polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon, classificou o acontecimento como um "incidente terrorista" em coletiva de imprensa. A polícia está investigando a possibilidade de um terceiro participante ter estado envolvido no ataque.

Lanyon informou que 29 pessoas, entre elas os dois policiais, foram levadas a hospitais em Sydney. O estado de saúde dos agentes e dos demais feridos é grave.

O primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, indicou que o ataque foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney, no início do Hanukkah. Minns destacou imagens que mostram uma pessoa desarmando um dos atiradores após os disparos, pondo a própria vida em risco.

Mike Burgess, diretor-geral da inteligência australiana (ASIO), afirmou que a agência está analisando a identidade dos agressores e se há outros atores na comunidade com "intenção semelhante".

Burgess manteve o nível de ameaça terrorista na Austrália em "provável", o que significa uma chance de 50% de um ato terrorista. Ele lamentou a materialização desse ato em Sydney.

O primeiro-ministro Anthony Albanese expressou choque com a situação. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, repudiou o tiroteio, afirmando que terrorismo, antissemitismo, violência e ódio não têm lugar na Austrália.

Vídeos circularam nas redes sociais mostrando a dispersão de pessoas em Bondi ao som de tiros e sirenes. A polícia de Nova Gales do Sul confirmou dois envolvidos sob custódia, mas orientou o público a evitar a área, pois a operação policial permanecia em andamento.

Imagens mostram um dos autores de ataque a tiros sendo desarmado por uma pessoa após atacar a multidão.

Ataques a tiros em massa são extremamente raros na Austrália. Após o massacre de Port Arthur em 1996, o país endureceu as leis de armas, dificultando a aquisição de armamento.

Perfil Brasil
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