Aluna de direito perde R$ 77 mil de fundo de formatura em apostas no 'Tigrinho'
Aluna de direito perde R$ 77 mil de fundo de formatura em apostas online; dinheiro foi arrecadado por toda a turma para a festa de formatura
Uma aluna do curso de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, está sendo investigada pela Polícia Civil por supostamente ter utilizado quase R$ 77 mil, arrecadados pelos alunos ao longo de três anos, em apostas online. O dinheiro estava destinado a custear a festa de formatura da turma, marcada para o dia 22 de fevereiro.
A denúncia foi feita pelos próprios colegas de turma, que descobriram pela própria presidente que todo o valor arrecadado foi perdido em jogos de azar na internet. De acordo com as vítimas, a estudante teria admitido o vício em apostas online, como o "Tigrinho", e revelou que, ao perder o dinheiro que havia guardado pessoalmente, começou a usar os recursos da formatura para tentar recuperar os valores.
"Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas online, Tigrinho e afins, e quando perdi tudo o que tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar", disse a estudante em um trecho do texto enviado no grupo da formatura.
Agora, a Polícia Civil investiga o caso, que pode ser classificado como apropriação indébita ou estelionato. Os alunos, que haviam contribuído com valores mensais para garantir uma festa de formatura especial, se encontram sem recursos para a celebração e estão em busca de soluções legais para resolver a situação. A aluna responsável pela comissão de formatura poderá ser responsabilizada judicialmente.
Condenada por golpe de quase R$ 1 milhão em formatura consegue registro de médica
Condenada pela Justiça de São Paulo por estelionato, após desviar cerca de R$ 927 mil da festa de formatura da turma de Medicina da USP em 2022, Alicia Dudy Muller Veiga conseguiu ser registrada no Conselho Federal de Medicina (CFM). Uma busca pelo nome dela no site oficial do órgão confirma que sua matrícula está ativa desde 26 de dezembro do ano passado, sem especialidade registrada, mas com a situação "regular".
Alicia foi sentenciada em julho do ano passado pelo juiz da 7ª Vara Criminal da Capital pelo crime de estelionato, "praticado de forma continuada por oito vezes", resultando em uma pena de cinco anos de reclusão em regime semiaberto.