Aima estuda lançar mini carro elétrico no Brasil; conheça
Conhecida por seu trabalho com motos, bicicletas e scooters elétricas, a Aima pode ter uma surpresa chegando ao mercado brasileiro no próximo ano: seu primeiro minicarro elétrico. Apesar do anúncio oficial ainda não ter acontecido, é esperado que a marca conte a novidade ainda no primeiro semestre de 2026.
A sinalização do projeto acontece meses após representantes da Aima mencionarem a intenção de trazer automóveis para o Brasil em eventos internacionais. O primeiro modelo escolhido foi o A05, considerado uma alternativa de baixo custo para deslocamentos urbanos curtos.
O que esperar do A05 no Brasil?
A Aima está presente no mercado brasileiro há oito anos, posicionada como responsável por soluções de mobilidade elétrica de duas rodas. Segundo o Portal iG, a fabricante confirmou que a decisão de lançar o carro contrasta com a linha atual da empresa, porém o A05 segue no planejamento.
Em ocasiões anteriores, foram divulgadas algumas informações técnicas sobre o minicarro. O modelo terá 2,61 metros de comprimento, 825 quilos de peso, capacidade para três ocupantes e carga útil de até 400 quilos. Além disso, o AO5 será equipado com motor elétrico assíncrono de 3,2 kW e bateria de cerca de 7 kWh, com autonomia entre 55 e 60 quilômetros por recarga.
Caso siga o preço comercializado no exterior, o modelo pode variar entre R$ 47 mil e R$ 49 mil, o que posicionaria o A05 entre os veículos elétricos mais acessíveis do país e próximo do valor de scooters elétricas premium. A estratégia busca atender consumidores interessados em cabine fechada e proteção climática, porém circulam somente em trajetos curtos.
A velocidade máxima declarada do modelo é de 45 quilômetros por hora, gerando dúvidas sobre sua liberação para vias com tráfego superior, e o enquadramento regulatório ainda não foi detalhado, porém, deve influenciar diretamente o alcance comercial do minicarro.
Na Europa, microveículos operam com regras específicas de circulação, com limites de vias autorizadas e exigências diferenciadas para habilitação. Já no Brasil, os órgãos de trânsito precisarão definir como o modelo será classificado na legislação vigente ou se haverá necessidade de modificações.
Qual será o impacto no mercado brasileiro?
Caso confirmado para 2026, o A05 deve atrair usuários que utilizam scooters ou triciclos elétricos, já que oferece uma solução de mobilidade fechada com custo operacional reduzido. Nichos como entregas leves e serviços urbanos de curtas distâncias devem ser impactados diretamente.
É importante notar que três fatores serão essenciais para definir o futuro do modelo no Brasil, sendo eles a homologação e limites de circulação; a relação de custo-benefício frente a motocicletas e carros compactos; e a capacidade da Aima de estruturar uma rede de pós-venda automotiva.
Ver essa foto no Instagram