Ações de Aracruz e CMPC sobem com acordo sobre fábrica no RS
As ações da Aracruz —que integra a Fibria, maior produtora de celulose de eucalipto do mundo— avançavam na Bovespa nesta quarta-feira, após a companhia divulgar que fechou memorando com a chilena CMPC para venda da unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, por 1,43 bilhão de dólares.
Às 11h04, as ações da Aracruz exibiam alta de 2,73 por cento, a 4,14 reais, liderando as altas do índice Ibovespa que operava em alta de 0,19 por cento.
Enquanto isso, as ações da VCP, que comprou a Aracruz para dar origem à Fibria, operavam valorizadas em 1,41 por cento, a 30,11 reais.
No final da terça-feira, a Aracruz divulgou que fechou memorando de entendimentos com a CMPC para dar exclusividade à companhia chilena por 90 dias para negociar a compra da unidade produtora de papel e celulose localizada em Guaíba.
Já as ações da CMPC exibiam valorização de 6,94 por cento na bolsa de Santiago. A expectativa do grupo florestal e papeleiro do Chile é que a operação seja concluída nas próximas semanas.
A aquisição reforça a posição da CMPC no mercado brasileiro, depois da compra em abril de ativos de papel da Melhoramentos.
(Por Alberto Alerigi Jr.; com reportagem adicional de Antonio de la Jara, em Santiago)
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