Script = https://s1.trrsf.com/update-1723493285/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Toalhas de sangue, preservativo, lesão de 5cm: o que se sabe sobre morte de jovem após encontro sexual com jogador do Corinthians

Advogado da família de Lívia Gabriele da Silva Matos contou detalhes sobre o caso

10 fev 2024 - 17h07
Compartilhar
Exibir comentários
Lívia Gabrielle da Silva Matos e Dimas Cândido de Oliveira Filho
Lívia Gabrielle da Silva Matos e Dimas Cândido de Oliveira Filho
Foto: Reprodução/Instagram

Lívia Gabriele da Silva Matos, de 19 anos, morreu em São Paulo após ter relações sexuais com o jogador Dimas Cândido de Oliveira Filho, atleta do sub-20 do Corinthians. O caso ocorreu no apartamento do atleta, localizado no Tatuapé, um bairro da Zona Leste da capital paulista, e segue sendo investigado pela Polícia Civil. A jovem e o jogador estiveram juntos na noite de 30 de janeiro. 

Conforme informações do jornal O Globo, os detalhes da investigação mostram que a última mensagem registrada no celular de Lívia foi enviada para sua irmã, que tinha conhecimento de que ela estava indo se encontrar com Dimas no apartamento dele. Durante o encontro, os dois teriam mantido relações sexuais, até que o jogador percebeu que a jovem desmaiou.

Em depoimento para polícia, o jogador relatou que teve duas relações sexuais com Lívia na noite do dia 30. Ele contou também que foi no segundo ato que, segundo ele, ela teria passado mal.

"Tinha toalhas de sangue no apartamento e a polícia encontrou apenas um preservativo. Se foram duas relações, onde está a segunda camisinha? Não posso deixar de observar esses detalhes que podem vir a ser relevantes, como também insignificantes com o decorrer da investigação", disse o advogado da família, Alfredo Porcer.

Informações médicas apontam que Lívia teve um sangramento forte na região íntima, hemorragia interna, além de uma parada cardiorrespiratória. 

Em outro trecho do depoimento, o jogador contou que realizou massagens cardíacas para tentar reanimar a jovem, enquanto aguardava a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

SAMU 

O advogado Tiago Lenoir, representante de Dimas Cândido de Oliveira Filho, criticou o serviço prestado pelo SAMU e revelou que a vítima precisou ser transportada no elevador do condomínio sem o uso de uma maca. Lenoir contou que ela estava envolta em uma manta e acabou caindo no chão antes de ser colocada na ambulância.

O prontuário divulgado pelo SAMU alega que o problema foi o prédio onde o jogador reside. Entre a ligação para o socorro e a entrada no hospital, transcorreram mais de uma hora e meia.

Mudança no depoimento 

Segundo advogado da família, em um novo depoimento dado nesta quinta-feira, 10, o jogador alterou sua versão dos acontecimentos e afirmou ter tido apenas uma relação sexual com a adolescente.

"A forma como ele narrou o ocorrido neste depoimento foi o que me chamou atenção. Eles ficaram juntos por aproximadamente uma hora, nesse intervalo tivemos o ocorrido. No calor do momento, ele disse que teve uma primeira relação e viu Lívia desmaiar na segunda vez. Agora, ele disse que foi apenas uma relação e percebeu que ela não estava bem. A parte do descansar e conversar sumiu", explica Porcer.

Lesão 

Os pais de Lívia entregaram essa semana para polícia um prontuário médico que atesta uma lesão de cinco centímetros, que causou a morte da jovem após relação sexual.

No entanto, Porcer disse que confirmação da laceração, apesar de grave, não é capaz por si só de esclarecer se houve violência no caso.

"A confirmação da gravidade da lesão me causou surpresa, causou surpresa no pai e na mãe, que está sob remédios. A irmã perdeu a alma gêmea dela. Essa família quer uma explicação.Eu nunca disse que foi intencional, seria leviano dizer que ele usou de violência, mas não dá para aceitar que isso foi normal", explica.

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade