Presa por outro furto, cliente da Farm é condenada por injúria racial contra funcionária da marca

Uma cliente da loja de grife Farm foi condenada pela 37ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por injúria racial depois de dirigir ofensas racistas e preconceituosas a uma funcionária da marca. A condenação aconteceu na última quarta-feira.

Segundo o jornal O Globo, enquanto experimentava roupas em uma cabine, a mulher identificada como Beatriz Araújo dos Santos se sentiu desconfortável com a proximidade de uma funcionária do estoque, encarregada de prevenir possíveis furtos. Nisso, a mulher insultou a funcionária. “Você é feia, tem o cabelo duro, só pode morar em favela, só podia ser estoquista”, disse ela.

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Após o acontecimento, a cliente deixou o local, mas a funcionária decidiu formalizar uma queixa. A identificação da cliente foi possível por meio do registro de compras anteriores.

Ainda segundo o veículo, no momento da intimação, a mulher já se encontrava detida por ter praticado furto em uma loja em Madureira. Na prisão, foi comunicada a sua condenação de um ano, quatro meses e dez dias por injúria racial.

Na decisão judicial, o juiz Marcos Augusto Ramos Peixoto declarou que “Beatriz fez uso de elementos de cunho racial de forma evidentemente depreciativa, como se o fato de possuir uma pigmentação diversa em sua pele levasse alguém a ser mais ou menos que outrem, fator absolutamente condenável, fruto ainda hoje do dantesco passado escravista de nosso país”, de acordo com o jornal O Globo.

O Terra NÓS entrou em contato com o Tribunal de Justiça e eventuais atualizações serão adicionadas à nota.