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Português oferece R$ 3,2 mil por 'cabeça de brasileiro cortada no pescoço'

Com repercussão do vídeo, homem perdeu emprego; 'Não aceitamos qualquer forma de racismo', diz padaria onde ele trabalhava

2 set 2025 - 10h47
(atualizado às 11h02)
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Resumo
Homem português causou revolta ao oferecer recompensa por "cabeças de brasileiros", foi demitido de padaria em Portugal e teve conta no TikTok desativada após repercussão.
Português oferece R$ 3 mil por "cabeça de brasileiro"
Português oferece R$ 3 mil por "cabeça de brasileiro"
Foto: Reprodução/TikTok @chefe1lince

Um homem revoltou a comunidade brasileira após publicar um vídeo em que oferece uma recompensa de € 500 por cada "cabeça de brasileiro". Na cotação do euro nesta terça-feira, 2, o valor seria de cerca de R$ 3,2 mil.

"Tenho aqui esta nota para fazer o seguinte", começa o homem na publicação em sua conta no TikTok. "A cada português que me trouxer a cabeça de um brasileiro, desses 'zucas' (termo pejorativo para se referir a brasileiros, chamados de 'brazucas') que vivem aqui em Portugal, sejam legais ou ilegais... A cada português que me trouxer, cortada reta no pescoço, eu pago € 500 por cada cabeça", afirma.

Em consulta realizada pelo Terra no TikTok nesta terça, a conta do homem já não está mais ativa. Em capturas de tela do perfil dele que circulam nas redes sociais, é possível ver a identificação do autor do vídeo como João Paulo Silva Oliveira.

"Já que é para esculhambar o português, o português também tem que começar a usar as mesmas armas para esculhambar os zucas, essa raça maldita", finaliza.

O Itamaraty aponta que 513 mil brasileiros vivem no país europeu atualmente. 

No Instagram, a conta da padaria onde o homem trabalhava, localizada na cidade de Aveiro, em Portugal, afirmou que ele não faz mais parte do quadro de funcionários da unidade. "Não aceitamos nem compactuamos com qualquer forma de racismo", diz uma publicação feita após brasileiros denunciarem o teor xenofóbico do vídeo à empresa.

"Temos orgulho da diversidade que nos caracteriza (...) Reiteramos em manter um ambiente de respeito e inclusão", continua a padaria.

O autor do vídeo não foi localizado pela reportagem para comentar o conteúdo do vídeo. O Terra aguarda um posicionamento do Itamaray a respeito do caso.

Fonte: Redação Terra
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