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Por que quero falar de questões raciais com você?

Luã Andrade assina coluna sobre pautas étnico-raciais no Terra Nós

16 fev 2022 - 07h00
(atualizado em 23/2/2022 às 18h03)
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Luã Andrade é dono do perfil no Instagram @escurecendofatos e soma aproximadamente 200 mil seguidores
Luã Andrade é dono do perfil no Instagram @escurecendofatos e soma aproximadamente 200 mil seguidores
Foto: Arquivo Pessoal

Oi, gente! Eu me chamo Luã Andrade. A partir de hoje, faço parte da equipe de colunistas de Nós, a vertical de diversidade do portal Terra. Nesta coluna, trarei assuntos acerca das questões étnico-raciais. Para a estreia resolvi me apresentar, o que não é muito fácil, mas vou tentar.

Sou um homem preto, gordo, heterossexual e cisgênero de 31 anos, formado em comunicação social com ênfase em publicidade e propaganda, pós-graduado em marketing e branding, membro da APNB (Associação de Pesquisadores Negros da Bahia) e fundador da página do Instagram @escurecendofatos, mas, hoje em dia, sou mais conhecido como pai de Akin.

Minha trajetória dentro das questões étnico-raciais se iniciou em 2011, quando eu me reaproximei da minha família paterna, que tem anos dentro do MNU (movimento negro unificado), e, ao mesmo tempo, com a minha entrada na universidade.

No Instagram, eu já falo sobre diversidade há quase dois anos. Foi um projeto iniciado na pandemia – e através dele muitas coisas bacanas vêm acontecendo na minha vida. Aceitei o convite do Terra para ser colunista porque acredito que as questões raciais devem ser debatidas em todas as esferas da sociedade. Esse é um espaço que ultrapassa a minha bolha. Com isso, posso alcançar uma parcela da população diferente da que eu normalmente me comunico.

Minha ideia, aqui, é usar temas cotidianos como gancho para falar de questões étnico-raciais. Por exemplo: eu ando na maior torcida pelo Douglas Silva, do BBB. Ele já foi taxado de agressivo lá na casa, certo? Quero convidar vocês a pensarem comigo: será que ele é um cara agressivo ou essa é uma construção baseada só na pele dele? Outro exemplo: Karol Conká. Será que ela teria sido tão apedrejada como foi, caso fosse uma mulher loira de olhos azuis (como a Bárbara, aquela que falou do “samba do crioulo doi...” e acha que “quase” foi racista)?

Dá para abordar muita coisa importante em cima do que está à nossa volta. Por isso, convido você a acompanhar a minha coluna no Terra Nós toda semana. Vamos discutir esses temas que circundam o que é ser negro no Brasil e no mundo. É importante.

Fonte: Luã Andrade Luã Andrade é criador de conteúdo digital na página do Instagram @escurecendofatos. Formado em comunicação social e membro da APNB. Luã discute questões étnico raciais há dez anos e acredita que o racismo deva ser debatido em todas as esferas da sociedade.
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