Pedro Sampaio diz que Lulu Santos é referência LGBTQIA+: 'Abriu muitas portas'

O DJ Pedro Sampaio afirmou que o cantor Lulu Santos é sua referência com relação ao tema da Parada do Orgulho LGBTQIA+ deste ano, que é Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro, uma homenagem a terceira idade da comunidade. Lulu tem 72 anos de idade.

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"Ele carrega uma bagagem muito importante em relação a esse tema e abriu muitas portas. E é um nome muito forte também quando se trata de falar sobre história de LGBTQIA+ no Brasil", destacou o artista em pronunciamento à imprensa na manhã deste domingo, 22. 

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"Eu tenho o privilégio, podemos dizer assim, de ter tido um contato mais próximo com ele. A gente gravou um remix, então ele foi um cara muito gentil comigo enquanto um jovem LGBTQIA+ que sou. Sem dúvida nenhuma, quando você fala do tema da Parada de hoje, eu penso muito no Lulu", acrescenta.

Pedro Sampaio estreia na 29ª Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, que acontece neste domingo, na Avenida Paulista. Ele vai comandar o trio elétrico da Sephora, que pela primeira vez é copatrocinadora do evento que celebra o orgulho e a diversidade.

O evento também vai trazer assuntos como políticas públicas e suporte a pessoas LGBTQIA+ em situação de vulnerabilidade.

Além disso, neste ano, a Parada traz a campanha Levanta Seu Leque, convidando o público a levar seus leques como um gesto coletivo de orgulho, resistência e visibilidade.

Ainda sobre o tema envelhecimento, Pedro destacou que acredita que muita coisa mudou para a comunidade envelhecer de forma saudável, mas pontua que a "mentalidade social" pode evoluir ainda muito mais em relação ao LGBTQIA+ idoso. "É uma das coisas que a Parada ajuda a construir, ajuda a transmitir a mensagem."

"Muitas vezes, talvez, eles possam ser vistos de uma forma pela sociedade e que isso é abortada algumas oportunidades que eles poderiam vir a ter e até como eles se sentem perante a sociedade, perante um casamento de duas pessoas mais idosas, perante um relacionamento, perante o seu próprio trabalho", diz o artista.

"Eu fico muito feliz em, pelo menos nas áreas onde eu circulo, ver quando existem representantes LGBTQIA+ mais velhos, porque além deles estarem ocupando um lugar importante, eu tendo contato com eles eu consigo aprender muito. Eles acumulam uma bagagem que a gente nunca vai ter, acumulam uma luta e uma história que a gente nunca vai ter e a gente precisa entender para poder se posicionar no futuro. Acredito muito que não existe futuro sem passado", completa o DJ.

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