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Ex-mulher se arrepende de defender Daniel Alves: "Fui usada"

Dinorah diz que foi orientada por advogados de Daniel Alves a ensaiar falas para dizer à imprensa e revelou que a separação foi por traições

5 out 2023 - 19h27
(atualizado às 22h54)
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Daniel Alves está preso preventivamente em Barcelona, na Espanha, desde 20 de janeiro sob acusação de estupro de uma mulher em boate da cidade
Daniel Alves está preso preventivamente em Barcelona, na Espanha, desde 20 de janeiro sob acusação de estupro de uma mulher em boate da cidade
Foto: Instagram

Ex-mulher de Daniel Alves, Dinorah Santana revelou em entrevista a Lucas Pasin, do Splash, que se arrependeu de ter ficado do lado de Daniel na acusação de abuso sexual que o jogador encara na Espanha.

Ela viveu um relacionamento com Daniel Alves por quase dez anos (entre 2002 e 2011) e teve dois filhos com ele. Depois que o caso de estupro se tornou público, ela afirma que defendeu o jogador inúmeras vezes, viajando até para a Espanha para dar suporte a ele. 

Dinorah diz que foi orientada pelos advogados de Daniel Alves a ensaiar falas para dizer à imprensa e revelou que o motivo da separação foram as traições. 

"A minha expectativa é ficar o mais longe possível do senhor Daniel. Nada que ele faça ou deixe de fazer importa. Ele não existe mais. Cheguei a defendê-lo publicamente e me arrependo muito. Hoje não quero saber de sua existência. Para mim, ele morreu (...) Ajudei por ser o pai dos meus filhos e me arrependo justamente porque ele parece não se importar com isso. Sinto que fui usada, colocada como uma boneca para repetir frases. Disseram: 'Traga as crianças para Espanha, venha', e eu fui. Advogados me passaram falas decoradas no aeroporto, para falar com os jornais, e eu fiz. Na hora só pensei que o certo era defendê-lo. Mas quando eu não fui mais interessante para ele e nem para seus advogados, ele sumiu", disse ela, que está em uma briga na Justiça com Daniel Alves por conta de pagamentos atrasados — dos últimos cinco anos — de pensões alimentícias dos filhos.

"Daniel que foi casado comigo, aquele homem que ficou 10 anos ao meu lado não seria capaz de uma agressão, e por isso eu o defendi. Mas o homem com quem fui casada também não faria o que fez com os nossos filhos (não deu notícias e nem fez questão de vê-los). Então, não tenho mais como opinar. Me separei dele há 12 anos. Não achava que ele seria capaz de muitas coisas, e ele fez (...) Ter sido casada com ele não foi nada fácil, principalmente pelas traições que motivaram o fim da relação. Ele me traiu com muitas mulheres e eu nunca falei. Sempre me mantive quieta para não prejudicar a imagem. Meu único pedido era que ele fosse um bom pai, mas ele foi cruel. Sei como meus filhos se sentem", concluiu. 

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Daniel Alves muda de advogados 

Daniel Alves tem uma nova advogada. Preso na Espanha por agressão sexual desde de janeiro, o jogador brasileiro será, a partir de agora, representado no processo por Inés Guardiola, de acordo com o Canal Cuatro. Segundo a imprensa espanhola, a profissional já teria se encontrado com o lateral e tem a autorização de Cristóbal Martell, antigo advogado do brasileiro, para assumir o processo.

O desejo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade de Daniel Alves e de pessoas próximas ao brasileiro. A escolha por Martell para o processo - para assumir o lugar de Miraida Pontes, que foi a primeira no caso - não era vista totalmente como positiva. Apesar de conhecido por grandes casos na Justiça, Martell não tinha tanta experiência com casos de crimes sexuais, como é o de Daniel Alves.

Segundo a imprensa espanhola, Inés Guardiola tem um perfil muito diferente de Martell. Com um perfil mais discreto e menos midiático, Inés, de 35 anos, tem experiência em casos como o de Daniel Alves. Com os advogados anteriores, o ex-jogador tentou diversas vezes responder ao processo em liberdade e teve todas as tentativas negadas pela Justiça.

Daniel Alves está preso desde o início de 2023 em uma penitenciária perto de Barcelona. De acordo com a legislação espanhola, o brasileiro pode, se for condenado, ficar na cadeia por até 15 anos. O julgamento deve acontecer entre outubro e novembro.

Fonte: Redação Terra
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