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Especialista fala sobre punições ao caso de intolerância religiosa contra Paulinho

Atacante atleticano, seguidor do Candomblé, foi alvo de ataques na redes sociais após atuação pela Seleção Brasileira

23 nov 2023 - 10h43
(atualizado às 11h38)
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Paulinho sofreu agressões de intolerância religiosa nas redes sociais
Paulinho sofreu agressões de intolerância religiosa nas redes sociais
Foto: Pedro Souza/Atlético / Esporte News Mundo

O atacante Paulinho, artilheiro do Atlético-MG na temporada com 17 gols, acabou sendo vítima de intolerância religiosa nas redes sociais, após sua estreia pela Seleção Brasileira na derrota para a Colômbia, por 2 a 1, em Barranquilla. Depois do duelo, agressores publicaram termos intolerantes como: "Se macumba funcionasse, Bahia seria rica" e "cadê seu Exu agora", em comentários feitos no X (antigo Twitter).

9 famosos que são do Candomblé 9 famosos que são do Candomblé

Após a agressões por parte dos intolerantes, o Dr. Gustavo Lopes, advogado especialista em direito desportivo, abordou sobre o caso e suas possíveis punições. O doutor relembrou um dos artigos dos Direitos Humanos, sobre a liberdade religiosa no mundo, e citou a importância da legislação estar evoluindo para o combate às intolerâncias. O jogador é seguidor do Candomblé, religião de matriz africana.

"No contexto virtual, a penalidade para quem comete o crime de intolerância religiosa pode variar. A legislação em muitos países, incluindo o Brasil, está em constante evolução para abranger crimes virtuais. O réu pode enfrentar processos civis, e em alguns casos, penas criminais, dependendo da gravidade do ocorrido", explicou

Paulinho agradeceu a Exú, Orixá de sua religião, após ser convocado

Segundo o especialista, o cometimento deste crime em ambientes virtuais, como ocorreu com Paulinho recentemente, pode fazer com que os criminosos tenham penalidades pelo Código Penal do Brasil. O advogado citou as leis vigentes no país, que visam justamente a aplicação de punições, e que podem ser essenciais para que o atleta possa buscar a justiça.

"No Brasil, algumas leis protegem a vítima contra a intolerância religiosa, como a Lei nº 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, e a Lei nº 9.459/1997, que criminaliza a discriminação ou preconceito de religião. Além disso, a Constituição Federal assegura a liberdade de crença e culto", disse.

Esporte News Mundo
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