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Caso Anic: advogada foi morta por estrangulamento com ‘enforca-gato’ e depois enterrada, diz laudo

Mulher foi morta por ex-amante, Lourival Fatica, que confessou crime e a enterrou em muro

25 out 2024 - 18h50
(atualizado às 19h24)
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A investigação do sequestro de Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos, apontou o envolvimento de um amigo da família
A investigação do sequestro de Anic de Almeida Peixoto Herdy, de 54 anos, apontou o envolvimento de um amigo da família
Foto: Reprodução

O corpo da advogada Anic Herdy foi encontrado em setembro concretado dentro de um muro na garagem da casa de Lourival Fatica em Teresópolis, no Rio de Janeiro. Segundo informações do exame de necropsia, obtido pelo UOL nesta sexta-feira, 25, ela foi morta por estrangulamento causado por uma braçadeira, conhecida como ‘enforca-gato’.

Ela foi morta por asfixia mecânica e, depois, enterrada. "Pela ausência de material terroso na árvore respiratória, quando enterrado o corpo estudado já era cadáver, ou seja, NÃO foi enterrado com vida", diz trecho do documento, que indica que o corpo ficou enterrado por ao menos seis semanas.

Entenda o caso

Anic desapareceu na manhã do dia 29 de fevereiro deste ano, depois de sair a pé de um shopping em Petrópolis. Ela teria entrado em um carro, dirigido por Lourival. Ele confessou que os dois estavam indo para um motel em Petrópolis. Ele teria assassinado a mulher no local, enrolado o corpo em um lençol, e saído de carro, seguindo para a casa em Teresópolis, onde enterrou a vítima no muro.

Lourival usou o celular de Anic no dia do crime para enviar uma mensagem a Benjamin Cordeiro Herdy. Ele disse que havia sequestrado a mulher e exigiu R$ 4,6 milhões para a liberar. O resgate foi pago em 11 de março, mas Anic nunca retornou para casa. O desaparecimento foi registrado na polícia no dia 14 de março. Dias depois, Lourival foi preso.

As últimas imagens de Anic mostram que ela estava  em um shopping de Petrópolis às 11h08 da manhã
As últimas imagens de Anic mostram que ela estava em um shopping de Petrópolis às 11h08 da manhã
Foto: Reprodução

A defesa de Lourival afirmou que o técnico de informática escreveu uma carta, dizendo que o mandante do crime seria Benjamin Herdy. Os advogados dele negaram, dizendo que aquele era um ato de desespero e crueldade.

O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que iria apurar as informações. Nesta quarta-feira, 25, policiais estiveram na casa Benjamim para recolher chips e câmeras que supostamente teriam gravado conversas entre o esposo de Anic e Lourival.

Fonte: Redação Terra
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