Nos EUA, alguns divorciados da Tesla estão voltando para o diesel
São apenas 3%, mas esse fenômeno tem explicação
De modo geral, o número de condutores de carros elétricos que se mantêm fiéis a essa tecnologia nos EUA está em um nível satisfatório. Mas a S&P Global Mobility observa uma queda notável desde o fim do ano passado, que pode indicar um resfriamento no mercado. Esse movimento, aliás, favorece os veículos híbridos, que ganham força, enquanto a taxa de fidelidade entre os veículos a combustão, ainda muito alta, continua a cair.
Tesla, o exemplo mais marcante?
Se a redução da fidelidade entre os elétricos pode ser um sinal a ser considerado pelos fabricantes, o estudo se concentra na Tesla por uma razão específica: "À primeira vista, esse declínio poderia ser visto como um sinal de alerta. Mas, se isolarmos a Tesla do restante do portfólio de veículos elétricos, surge uma tendência diferente. Os consumidores não estão abandonando os veículos elétricos, estão se tornando mais seletivos", explica a S&P. As deserções de clientes da Tesla aumentam, mas isso "reflete mais a expansão do mercado de elétricos do que um declínio na popularidade da marca", garante a S&P.
E, de fato, a Tesla ainda concentra a maior parte das vendas de elétricos em seu território, mesmo que seus rivais avancem a passos largos. E é justamente isso que provavelmente explica o declínio da taxa de fidelidade dos clientes à marca, que caiu de 67% em 2023 para apenas 52% nos últimos meses. "Os compradores estão migrando para melhores características, preços mais atraentes ou serviços de qualidade superior", ...
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