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Vai curtir o friozinho no interior? Não esqueça de revisar o carro

Cuidados com o veículo antes de pegar a estrada evitam imprevistos no caminho e gastos desnecessários com manutenção corretiva; veja dicas de especialistas

31 ago 2025 - 17h00
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Há meses, o frio vem castigando algumas regiões do País. Mas, sempre há quem goste e prefira, justamente, essa época do ano para passear. E se você faz parte desse grupo que vai pegar a estrada para curtir alguma cidade do interior - ou vai do interior para a capital -, não saia de casa sem antes revisar o carro. A manutenção preventiva é o primeiro passo para garantir a segurança e, ao mesmo tempo, evitar dores de cabeça, como panes e falhas nos freios, por exemplo. A checagem é essencial e, inclusive, pode evitar acidentes.

Para não ficar na mão durante a viagem, é fundamental tomar alguns cuidados. Isso pode ser feito tanto na garagem de casa quanto em uma oficina mecânica de confiança, com profissionais preparados para diagnosticar, avaliar e corrigir as falhas dos sistemas. Cabe pontuar que a revisão, além de garantir segurança e conforto, também pode ajudar na economia financeira, evitando gastos desnecessários com manutenção corretiva - sempre mais cara do que a preventiva.

Palhetas devem ser trocadas periodicamente, sobretudo, em regiões com tempo seco
Palhetas devem ser trocadas periodicamente, sobretudo, em regiões com tempo seco
Foto: Igor Macário/Estadão / Estadão

Além disso, realizar a troca de óleo, dos filtros de óleo, combustível, ar e de cabine, das palhetas do para-brisa e verificar o nível do fluido de arrefecimento evita emergências e garante segurança para os ocupantes do carro. Cabe pontuar que em veículos com tipo de uso mais severo, cujo motor trabalha fora de sua faixa ideal de temperatura, a troca de óleo deve considerar o tempo e não apenas a quilometragem. Consulte o manual do proprietário.

Pneus e freios

Único meio de contato com o solo, os pneus são essenciais para garantir segurança. Por isso, dirigir com pneus desgastados ou calibrados fora do padrão especificado afeta a aderência do veículo e aumenta a distância de frenagem. Além disso, em pisos molhados, eleva o risco de aquaplanagem. Tendo isso em mente, verifique se os sulcos dos pneus estão dentro do limite (mínimo de 1,6 milímetros de profundidade) e a marcação TWI (Tread Wear Indicator, que indica o desgaste da banda de rodagem) para entender se há necessidade de substituição dos componentes.

Marcação do TWI fica entre os sulcos da banda de rodagem
Marcação do TWI fica entre os sulcos da banda de rodagem
Foto: Continental/Divulgação / Estadão

"Sempre calibre os pneus conforme o manual, inclusive o estepe. Sobretudo, use um calibrador confiável e faça o procedimento sempre com os pneus frios. Verifique também o estado das válvulas e o prazo de validade dos componentes", indica Victor Araujo Pedrão, analista técnico automotivo da Oficina Brasil.

Outra dica é conferir periodicamente o estado de conservação dos pneus e, se identificar algum desgaste irregular, corte ou bolha na lateral, avalie a necessidade de troca. É importante também manter a calibragem indicada pelo fabricante, conferindo a cada 15 dias e com os pneus ainda frios. Isso pode influenciar até no consumo de combustível. Ainda que estejam em boas condições, fique atento ao balanceamento e alinhamento. Se o volante do veículo vibrar ou puxar para um lado, é hora de fazer o serviço em um local especializado.

Recomenda-se checar o estado dos pneus, pelo menos, a cada 15 dias
Recomenda-se checar o estado dos pneus, pelo menos, a cada 15 dias
Foto: Bridgestone/Divulgação / Estadão

Fique atento aos sinais do sistema de freios. Se perceber vibrações ou barulhos anormais, bem como pedal indo até o final do curso ao acioná-lo ou freio de estacionamento muito alto (acima dos cinco cliques) é hora de levar a um especialista para verificar a situação. "É importante também sempre checar o nível do fluido de freio e nunca completá-lo, exceto em emergências", indica Danilo Ribeiro, coordenador do centro de tecnologia treinamento e inovação da DPaschoal. Dica: o fluido de freio deve ser trocado, em média, a cada 40 mil quilômetros (ou 2 anos).

De acordo com Cleber Willian Gomes, professor de engenharia mecânica da FEI, por mais moderno que seja o veículo, a condição das pastilhas de freio e dos pneus são vitais e, por isso, o nível de desgaste precisa ser avaliado antes de pegar estradas ou até mesmo para rodagem dentro das cidades. "Uma forma de perceber o fim da vida útil das pastilhas é quando se ouve um ruído no momento em que o freio é acionado com o veículo em movimento", pontua.

Sistema de iluminação falho dá multa

Outro cuidado essencial que todo motorista deve tomar antes de botar o pé na estrada é conferir o sistema de iluminação e sinalização do carro. Faróis, lanternas, luzes de freio e setas precisam estar funcionando perfeitamente. Quando uma lâmpada queimar - dos faróis, por exemplo -, indica-se a substituição de ambos os lados, a fim de manter o equilíbrio da iluminação.

Faróis, lanternas, luzes de freio e setas precisam funcionar perfeitamente; descuido gera infração média
Faróis, lanternas, luzes de freio e setas precisam funcionar perfeitamente; descuido gera infração média
Foto: Toyota/Divulgação / Estadão

De acordo com o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir o veículo com defeito no sistema de iluminação, de sinalização ou com lâmpadas queimadas é infração média. Isso rende quatro pontos no prontuário do condutor e multa no valor de R$ 130,16.

Por falar em gastos, todo motorista quer evitar multas, correto? Portanto, antes de pegar a estrada, cheque os itens obrigatórios do carro, como triângulo, estepe, chave de roda e macaco. Todos precisam estar em bom estado, conforme manda a lei.

A bateria, por fim, é a fonte de energia do veículo. Por isso, deve ser verificada com frequência. Se perceber que o sistema elétrico está apresentando falhas ou que o carro tem dificuldade ao ligar, leve-o a um centro automotivo e peça o teste de voltagem do componente. Fique atento também à validade, que tem média de dois anos, para saber se é o momento da troca. "Uma bateria saudável deve apresentar tensão superior a 12,4V com o motor desligado. Com o motor ligado, o valor ideal fica entre 13,8V e 14,5V", indica Pedrão.

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Estadão
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