Novo Volkswagen Polo pode ganhar versão híbrida com solução do Fusca
Próxima geração do Volkswagen Polo será lançada em 2026 na Europa e pode ganhar versão híbrida com extensor de alcance e motor na traseira
O Volkswagen Polo está prestes a ganhar uma nova geração elétrica na Europa. No entanto, a marca alemã está de olho no sucesso recente dos carros com extensor de autonomia, como o Leapmotor C10 vendido no Brasil. De acordo com o site espanhol Motor.es, a Volkswagen prepara uma versão híbrida caso as versões elétricas não atinjam o número de vendas desejado. O novo Volkswagen ID. Polo chegará ao mercado europeu em 2026.
Motor a combustão com função de gerador
Anunciado no Salão de Munique deste ano, o novo Volkswagen ID. Polo pode ganhar configurações com um novo motor 1.0 de dois cilindros com cerca de 70 cv ou um 1.5 aspirado de três cilindros com aproximadamente 100 cv. Ambos os motores teriam apenas a função de gerador de energia, sem tracionar as rodas.
Ainda segundo o site espanhol, a marca alemã vem testando o conjunto híbrido nos últimos meses na Europa. O sistema conta com o mesmo funcionamento de outros carros que já oferecem o recurso de extensor de alcance. Oficialmente, a Volkswagen não confirma a novidade.
Solução de motor igual à do Volkswagen Fusca
No entanto, a plataforma MEB Entry do novo ID. Polo já prevê o uso de motores a combustão no eixo traseiro, como no Fusca. Nas versões elétricas, o novo Polo contará com até 160 kW (218 cv) de potência, autonomia de até 450 km e recarga de 10% a 80% em menos de 25 minutos.
O novo Polo elétrico terá duas opções de bateria: NMC de 56 kWh (níquel, manganês e cobalto), com 450 km de autonomia, e LFP de 38 kWh (ferro-fosfato), com cerca de 300 km de alcance. A versão com extensor de alcance deve utilizar a bateria menor, uma vez que o motor a combustão e os demais componentes – como o tanque de combustível – ocuparão mais espaço na parte traseira.
Com lançamento marcado para 2026 na Europa, o novo Volkswagen ID. Polo ainda não tem previsão de chegar ao Brasil. No entanto, o hatch antecipa a chegada de tecnologias que podem estrear no mercado brasileiro daqui a alguns anos. Dentre elas, estão a padronização das células e a plataforma MEB, que podem facilitar a produção local e baratear componentes importados.