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Frontier pode sair de linha na Argentina e vir do México

Situação enfrentada pela Nissan na Argentina pode resultar no encerramento da produção da picape ainda este ano

13 fev 2025 - 14h58
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A Nissan vive um período turbulento, por assim dizer. Já não bastando os percalços na sua fusão proposta com a Honda, ainda tem de lidar com problemas vindos de sua operação na Argentina. Agora, existe a possibilidade do encerramento da produção da marca por lá, onde se fabrica a picape média Frontier.

Uma visita do Sindicato dos Mecânicos e Trabalhadores Afins dos Transportes Motorizados (SMATA) às instalações da fábrica ocorreu com o propósito de avisar os funcionários de que a produção será encerrada no dia 31 de dezembro. Fatores como o baixo desempenho nas vendas também jogam contra.

Em efeito cadeia, a baixa demanda do público pela picape tem reflexos na linha de produção. Segundo a imprensa local, em 2023 a produção da picape era de 180 unidades/dia, resultando em 33 mil unidades. Já em 2024, o resultado foi de menos da metade. O número em si também foi prejudicado com 100 dias de paralisação no ano, com 17.500 picapes produzidas. Para 2025, o ritmo é de 65 unidades/dia.

Fim na Argentina não significa sair de linha

A Renault já estaria se preparando para a saída da Nissan da fábrica de Santa Isabel, na Argentina. A unidade pertence à marca francesa e recebeu investimentos para novos modelos, como a picape Niagara e outros utilitários. Essa reestruturação alterou a dinâmica entre as empresas, já que a Nissan, antes dominante em volume e rentabilidade, perderia força no local.

Segundo jornalistas da imprensa local, a Nissan pretendia encerrar a produção mais cedo, mas o sindicato conseguiu adiar a decisão para dezembro, quando o contrato entre as marcas chega ao fim.

Porém, durante fevereiro e março, a produção seguirá um esquema intermitente, com rodízio entre os 180 funcionários, dos quais 120 estão com contrato suspenso.

Seja como for, o fim da produção da Nissan Frontier na Argentina não significa sua descontinuação, pois a picape provavelmente passaria a ser importada do México, assim como o Volkswagen Taos. Apesar dos indícios do encerramento, a Nissan da Argentina declarou que avalia constantemente oportunidades para otimizar suas operações, sem confirmar oficialmente mudanças em seus planos de produção.

Nissan Frontier Attack
Nissan Frontier Attack
Foto: Nissan/Divulgação
Estadão
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