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Em meio a risco de demissão, GM espera acordo com sindicato

16 jan 2013 - 18h28
(atualizado às 18h28)
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Em meio a possibilidade de demissão de 1.500 funcionários da General Motors (GM) de São José dos Campos (SP), o diretor de assuntos institucionais da montadora, Luiz Moan Yabiku Junior, disse que ainda espera acordo com entre a empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos local. Empregados e diretores da empresa negociam neste momento a possibilidade do fechamento de vagas.

“A nossa posição é exatamente a mesma quando tomamos a decisão em agosto do ano passado, acordamos com o sindicato um processo de negociação que pudesse gerar pra fábrica de São José dos Campos maior grau de competitividade e estamos procedendo essas negociações que devem ser encerradas ainda neste mês de janeiro”, disse Moan, ao deixar audiência com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, no Palácio do Planalto.

Moan nega que a possibilidade de transferência de funcionários para outras unidades de produção tenha sido cogitada pela empresa. Hoje a planta de São José dos Campos conta com 7.500 funcionários. A principal causa para a demissão é o encerramento da produção de modelos na fábrica local.

A GM deixou de produzir três dos quatros modelos que eram fabricados em São José dos Campos: Corsa Hatch, Meriva e Zafira, apenas foram mantidas as atividades em relação ao Classic. No entanto, a montadora anunciou a redução da produção do modelo para 80 unidades por dia, ante produção anterior de 350 veículos ao dia. A empresa, contudo, informou ter aumentado a produção da pick-up S10, no complexo industrial.

Em outubro, os metalúrgicos do complexo conseguiram prorrogar com a montadora, do final de novembro para o fim de janeiro, a suspensão de um plano de demissões na unidade. Com o acordo, o período de suspensão de contrato de trabalho de 824 trabalhadores da linha de montagem foi estendido de 30 de novembro para 26 de janeiro, mesmo prazo em que a montadora concordou em continuar produzindo o sedã compacto Classic na linha, onde cerca de 900 funcionários atuam.

Segundo o sindicato, a GM planeja cortar, ao todo, 1.840 trabalhadores da linha, que fabricava modelos antigos que acabaram sendo substituídos por veículos mais novos que estão sendo produzidos em outras fábricas da empresa no País. O sindicato diz ainda que a GM mantém intenção de transferir a produção do Classic para fábrica na Argentina.

Com base em estudos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, o sindicato da categoria informou que a GM já cortou 1.189 vagas, entre julho de 2011 e junho de 2012 e que só na unidade de São José dos Campos foram eliminados 1.044 postos. Atualmente, a planta de São José dos Campos conta com 7.500 funcionários.

Fonte: Terra
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