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Crise fará GM reavaliar fábrica de transmissões em Joinville

9 out 2012 - 18h46
(atualizado às 18h52)
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O vice-presidente da GM Brasil, Marcos Munhoz, disse nesta terça-feira que a segunda fábrica de Joinville (SC), que fabricaria transmissões e funcionaria ao lado da unidade de motores, deverá ser reavaliada em janeiro. O executivo explicou que o projeto surgiu para exportação dos produtos para a Europa, mas "as coisas mudaram na Europa e os volumes que se projetavam há dois, três anos não são mais verdadeiros".

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"Não quero fazer prognóstico, especulação, mas a situação na Europa não melhorou. Na verdade, piorou em relação ao que estava há três meses. Então, temos que esperar janeiro, mas é um desafio muito grande", disse o executivo. Segundo ele, parte da produção da fábrica seria absorvida pelo mercado interno, mas o projeto só é viável com a exportação.

O executivo destacou que a unidade de motores de Joinville já está produzindo os cabeçotes e, a partir de novembro, estará produzindo motores. O projeto prevê que a fabricação anual de 150 mil motores serão destinados à fábrica de Gravataí, onde a GM produz seu novo modelo, o Chevrolet Onix.

Redução de consumo de combustível

O vice-presidente da GM Brasil classificou a meta de redução de 12% do consumo de energia dos carros até 2017, estabelecida pelo novo regime automotivo, como forte e surpreendente. "A meta de melhoria energética, de certa forma, nos surpreendeu. Nós não imaginávamos que o governo fosse estabelecer uma meta tão forte", disse.

O Inovar-Auto foi anunciado pelo governo federal na quinta-feira e prevê redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para montadoras que investirem na eficiência energética dos veículos.

Munhoz explicou que a GM vai iniciar imediatamente a avaliação do atual consumo de combustível de cada uma das 20 linhas que a empresa fabrica, para então trabalhar no atendimento das metas. "A implementação da redução é que poderá ser mais demorada, mas alguns modelos serão mais fáceis de atingir a meta, outros mais difíceis", disse.

"Para que isso aconteça, três coisas vão precisar melhorar: o motor e o sistema de transmissão, o resto do automóvel, com redução de peso e do atrito do pneu, e novos componentes que hoje não existem no produto", explicou. O executivo disse que ainda não é possível avaliar qual deverá ser a mudança na nova fábrica de motores de Joinville (SC), que começa a produzir em novembro.

O executivo ponderou que a GM terá uma análise completa da política do governo, "que é complexa", nos próximos 40 dias, mas que as previsões de investimentos para a adequação dos veículos só devem estar concluídas no começo de 2013. A montadora ainda não divulgou plano de investimentos para os próximos cinco anos porque aguardava a publicação do novo regime automotivo. A projeção dos R$ 5 bilhões investidos no projeto anterior termina neste ano.

Fonte: Agência Estado Agência Estado
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