Compra de carro usado: Perícia cautelar, o que verificar?
Além de vistoriadores experientes, já tem empresa realizando perícia cautelar por meio da inteligência artificial (IA); procedimento analisa estética, estrutura e histórico
O momento de comprar carro exige muita cautela, é evidente. No entanto, para evitar falhas e agilizar o processo com mais precisão, um dos passos mais importantes - mesmo negligenciado por muitas pessoas - é a realização da perícia cautelar veicular.
Em síntese, a perícia cautelar trata-se de um laudo técnico elaborado por empresas especializadas. O procedimento avalia as condições estruturais, identificação do veículo, originalidade e possíveis sinistros. Mais do que uma formalidade, é uma garantia de que o carro não tem passado comprometedor ou que possa prejudicar o futuro comprador.
Estrutura da carroceria
A perícia identifica se o veículo sofreu colisões graves, com danos estruturais em longarinas, colunas ou travessas. Oficinas mascaram esses reparos, mas com a IA e câmeras térmicas, é possível revelar as marcas de um passado problemático.
Histórico de leilão e sinistros
Um carro pode parecer impecável à primeira vista e ainda assim ter sido arrematado em um leilão de seguradora, após perda total. A perícia levanta o histórico, indicando se o veículo já foi considerado irrecuperável.
Autenticidade
Vidros com datas incompatíveis com o ano do carro, etiquetas com fontes desalinhadas ou lacres da placa violados podem revelar que o veículo passou por desmontagem, adulterações ou troca de peças após sinistro. Uma análise minuciosa consegue identificar.
Pendências administrativas e bloqueios
Além da análise física, a perícia inclui uma varredura documental, verificando se há restrições judiciais, financeiras, bloqueios ou alienações. Há uma pesquisa veicular completa, que inclui todo o histórico do carro, desde quando ele foi fabricado, se passou por recall, se tem leilão, sinistro, débito ou se ele tem gravame.
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