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China muda regras de pagamentos para proteger pequenas empresas de autopeças

Pequenas e médias empresas fornecedoras são beneficiadas com nova regulamentação que exige prazos mais curtos para receber pagamentos

22 jun 2025 - 10h04
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O governo chinês implantou nova regulamentação para o setor de autopeças. Agora, o foco é proteger as pequenas e médias empresas (PME) fornecedoras. As mudanças visam garantir mais previsibilidade nos pagamentos e combater práticas comerciais consideradas desleais por parte de grandes montadoras e de toda a cadeia automotiva.

As novas diretrizes exigem que contratos firmados entre montadoras e seus fornecedores estabeleçam prazos máximos de pagamento às PME, com limite de 60 dias após a entrega dos produtos. Até então, se estendiam por cerca de 120 dias. Marcas como a BYD, Geely, GWM e Xpeng, por exemplo, decidiram aplicar o novo limite a todos os fornecedores, independentemente da sua dimensão. O descumprimento, portanto, poderá acarretar sanções administrativas e inclusão em uma lista nacional de empresas com conduta comercial irregular.

Tais medidas visam acabar com a série de reclamações apresentadas por associações de pequenos fabricantes, que relataram atrasos frequentes nos repasses financeiros, cláusulas contratuais assimétricas e dependência econômica de grandes clientes. Segundo dados do setor, as PME representam cerca de 70% das empresas na cadeia de autopeças da China, mas enfrentam dificuldades para manter fluxo de caixa estável diante de práticas que prolongam os ciclos de pagamento.

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Estadão
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