BYD Dolphin completa dois anos de vendas no Brasil e linha 2026 tem novidades
Modelo importado da China foi o primeiro carro elétrico a vender um grande volume no País; chegada do Dolphin mexeu com os preços
Até julho de 2023, o carro elétrico era algo fora da realidade dos brasileiros. Nem tanto pela quantidade de carregadores públicos disponíveis, ainda modesta até hoje, nem pela autonomia das baterias, mas porque o veículo a bateria era caro demais. Isso até o lançamento do BYD Dolphin, importado da china naquele mês.
O modelo foi um sucesso instantâneo de vendas, revelando um novo mercado quase inexplorado. O que se tinha de oferta na época era incompatível com o preço final. O BYD Dolphin estreou em julho e começou a chegar para os primeiros clientes em agosto de 2023. O preço de lançamento foi de R$ 149.800.
O "Golfinho" chegou quebrando recorde: 3.000 pedidos apenas no primeiro mês - ou seja, durante a pré-venda. Até então, nenhum carro elétrico tinha chegado nem perto disso. O preço de lançamento causou o que chamamos de "Efeito Dolphin": todos os modelos concorrentes baixaram de preços imediatamente.
Teve rival que chegou a baixar a tabela em R$ 100 mil. Lançado por R$ 259.990, o Peugeot e-2008 custava R$ 159.990 em dezembro de 2023 (antes da última atualização). Já o Renault Kwid E-Tech, chegou mais caro que o BYD, por R$ 159.990, e depois despencou. Atualmente, custa R$ 99.990.
BYD Dolphin chega à linha 2026
Atualmente, o Dolphin é o segundo modelo elétrico mais vendido do Brasil. Foram 6.288 unidades emplacadas de janeiro a junho. Entretanto, desde o lançamento já são 21,5 mil exemplares. O líder absoluto entre veículos eletrificados é o Dolphin Mini, hatch de entrada da marca chinesa com preço a partir de R$ 119.990. O modelo soma um total de 13.222 unidades só em 2025.
Para marcar esse sucesso da linha, o Dolphin 2026 está chegando às lojas com novidades. E com praticamente o mesmo preço de dois anos atrás: a partir de R$ 149.990. Dessa forma, fica mais barato (a última tabela era de R$ 159.800) e vem com mais conteúdos. Mas deixa a reestilização da China para depois e mantém o mesmo visual simpático.
O que muda, portanto, são os equipamentos. O modelo traz um novo carregador de celular por indução (sem fio) mais potente, com 50W; banco do motorista com ajustes elétricos; retrovisores com rebatimento elétrico; vidros com acionamento por um toque; e partida inteligente (dispensa a partida por botão, basta destravar).
O conjunto elétrico não muda. O Dolphin tem um motor elétrico dianteiro com 95 cv de potência e um torque máximo instantâneo de 18,3 mkgf. A BYD informa aceleração de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e velocidade máxima de 150 km/h. Já a bateria Blade de 44,9 kWh fornece alcance de 290 km (Inmetro).
Mais acima vem o Dolphin Plus, versão de topo de linha. Esta é mais potente, com 204 cv e 32 mkgf de torque. A aceleração de zero a 100 km/h leva7 segundos e a máxima sobe para 160 km/h. Além disso, a bateria tem capacidade de 60 kWh e entrega autonomia de até 330 km pelo Inmetro.
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