BYD apresenta Song Pro híbrido flex feito no Brasil, porém sem previsão de venda
Modelo é uma edição especial da COP 30 e marcou o início da operação da fábrica da companhia na Bahia
Enfim a BYD fez a estreia efetiva de sua fábrica brasileira, instalada em Camaçari (BA). E o primeiro carro feito na unidade foi o mais brasileiro possível para a marca chinesa: uma inédita versão híbrida flex do novo Song Pro.
Trata-se de uma edição especial COP 30 do modelo, em referência à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas que acontecem em Belém (PA), em novembro. Não há, no entanto, qualquer previsão de que o modelo passe a ser produzido em série ou que chegue ao consumidor.
Outro ponto é que, apesar de ter saído da linha de montagem baiana e de contar com motorização específica para o Brasil, o carro ainda tem baixo índice de nacionalização. A montagem do modelo foi feita a partir de kits desmontados importados da China, em regime conhecido como CKD.
BYD aposta em "super híbrido" flex
O Song Pro flex conta com tecnologia que a companhia chama de "super-híbrida". Nesse caso, o motor a combustão funciona, principalmente, como um gerador de energia para que a tração aconteça quase integralmente de forma elétrica. Na nomenclatura da marca, é o sistema DM-i (Dual Mode Intelligent).
Dessa forma, o modelo ganha mais autonomia. Além disso, a experiência de condução fica mais parecida com a de um carro puramente elétrico, com aceleração rápida.
Registro no INPI já apontava novidade
Antes mesmo de a BYD anunciar a novidade, o Song Pro híbrido flex reestilizado foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI). O SUV chegará com as mesmas novidades no visual, no interior.
A versão a combustão do carro tem 223 cv de potência. Esse número deve subir consideravelmente na versão híbrida.
Visual mudou
O novo Song Pro traz dianteira completamente nova. Destaque para os faróis mais finos, a grade dianteira agora separada em seções superior e inferior, e o para-choque novo. O único detalhe mantido é a barra cromada logo abaixo do capô, que liga o conjunto óptico.
As rodas de 18 polegadas ganham novo design e o acabamento do vidro da coluna "C" é diferente - e na cor preta. Na traseira, tudo igual, nem mesmo as lanternas que ligam uma ponta a outra da carroceria foram modificadas. No interior, mantém-se a tradição da grande tela flutuante e giratória no centro do painel (que ganha novas configurações) e do quadro de instrumentos digital pequeno. Mas pontos, como acabamento, linhas e texturas, podem ser revistos no modelo local.
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