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Abeifa repudia regras para isenção de IPVA do Estado de São Paulo

Associação que reúne importadores (como Volvo e Kia) e fabricantes (como BYD) manifesta "veemente repúdio" ao boicote contra elétricos

12 dez 2024 - 16h26
(atualizado às 16h28)
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BYD Dolphin Mini: zero emissão, mas fora da isenção que será dada pelo Governo de São Paulo
BYD Dolphin Mini: zero emissão, mas fora da isenção que será dada pelo Governo de São Paulo
Foto: BYD/Divulgação

O Projeto de Lei enviado pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, à Assembleia Legislativa paulista, que praticamente boicota os carros elétricos no Estado de São Paulo, mas dá isenção de IPVA ao carros a alguns carros a combustão, provocou uma forte reação da Abeifa, que divulgou a seguinte nota.

"A Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores – manifesta seu veemente repúdio à aprovação do Projeto de Lei 1510, realizada no dia 10 de dezembro pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). O referido projeto concede isenção do IPVA para veículos leves movidos exclusivamente a hidrogênio ou híbridos, desde que limitados ao valor de R$ 250 mil."

"Ao estabelecer um teto de preço arbitrário e não contemplar os veículos 100% elétricos, o projeto evidencia uma política que privilegia determinados modelos e tecnologias. Essa abordagem seletiva demonstra um grave descompasso com as prioridades globais de descarbonização e transição para uma economia verde, além de contradizer o discurso do liberalismo econômico pregado pela atual gestão do governo do Estado de São Paulo."

"Uma política de incentivos fiscais precisa ser ampla, transparente e focada em soluções que efetivamente contribuam para a redução de emissões e o fortalecimento de uma matriz energética mais limpa e abrangente e, principalmente, que não privilegie somente alguns em detrimento de outros."

"A Abeifa reforça que qualquer medida que pretenda fomentar a mobilidade sustentável deve incluir todos os veículos com baixas emissões de poluentes, de forma justa e equilibrada, sem criar vantagens para somente algumas tecnologias e fabricantes e desconsiderando o interesse público, o bem-estar da população e o grande potencial do Estado."

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