A Jaguar Land Rover continua em crise devido a um ataque cibernético; a escala do ataque é tão grande que o governo britânico teve que intervir
As fábricas da Jaguar Land Rover estão fechadas há quase um mês após um ataque cibernético; O incidente afetou fornecedores e obrigou o governo britânico a fornecer bilhões em ajuda
Em 31 de agosto, a Jaguar Land Rover foi forçada a tomar uma decisão drástica: desligar a maioria de seus sistemas para evitar um ataque cibernético. A medida teve consequências imediatas. Suas fábricas no Reino Unido foram paralisadas e a interrupção também se espalhou para outras unidades de produção no exterior.
Milhares de funcionários foram forçados a ficar em casa em meio a uma paralisação global que durou quase um mês. Agora, a empresa planeja um retorno gradual aos negócios, mesmo sabendo dos desafios que virão.
Em 2 de setembro, a empresa emitiu seu primeiro comunicado oficial. Referiu-se a um "incidente cibernético", defendeu a decisão de desligar os sistemas e procurou tranquilizar os clientes de que não havia evidências de violação de dados. Na época, acreditava-se que a interrupção seria breve, durando apenas alguns dias.
No entanto, a realidade foi diferente: a paralisação foi estendida até 24 de setembro e depois estendida por mais uma semana, com 1º de outubro definido como a data mínima para uma recuperação gradual e em fases.
O ataque que colocou a Jaguar Land Rover em risco
A paralisação preventiva não apenas interrompeu a produção, como também derrubou grande parte dos sistemas internos da Jaguar Land Rover. Ferramentas de design e gestão ficaram inoperantes e os processos de engenharia foram interrompidos por semanas. A rede comercial também sofreu: o varejo e a logística foram bloqueados, forçando-a a operar com métodos manuais.
Apesar de tudo,...
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