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Donkey Kong Bananza é um banquete de bananas e nostalgia no Switch 2

O gorilão voltou em 3D e agora a treta é pessoal e falada em português!

22 jul 2025 - 15h50
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Donkey Kong Bananza
Donkey Kong Bananza
Foto: Reprodução

Depois de mais de duas décadas tentando encontrar seu lugar no mundo dos jogos 3D, Donkey Kong finalmente volta com estilo, carisma e uma pancada de boas ideias voxelizadas. Mas atenção: Bananza não é uma continuação espiritual de Tropical Freeze nem Donkey Kong Country Returns.

Esquece aquela estrutura de plataforma lateral com trilhos de mina e barris canhão. Aqui a conversa é outra: a Nintendo olhou pro infame Donkey Kong 64, fez cara feia, e decidiu começar de novo. O resultado? Um jogo que se aproxima mais de Astro Bot do que de qualquer coisa que a franquia já fez — e que faz jus ao gorilão de gravata com uma das aventuras mais criativas da Big N nos últimos anos.

Donkey Kong Bananza
Donkey Kong Bananza
Foto: Reprodução

Logo de cara, a gente sente que Bananza é um projeto especial. O jogo foi desenvolvido pela equipe da Nintendo EPD — a mesma de Super Mario Odyssey — e traz direção de Kenta Motokura com produção de Kazuya Takahashi, sob a supervisão do lendário Koizumi e consultoria de Miyamoto.

O pedigree é forte, e a execução acompanha: a aventura é toda construída em camadas subterrâneas chamadas Layers, onde DK precisa recuperar suas preciosas bananas de ouro (as Banandium Gems) enquanto descobre os planos sinistros da empresa mineradora Void Co.

Donkey Kong Bananza
Donkey Kong Bananza
Foto: Reprodução

E aí, no meio da bagunça, quem aparece? Pauline, sim, ela mesma, agora com 13 anos, poderes ativados e dublagem completa em português do Brasil. Isso mesmo: o jogo inteiro está em português, com menus, falas e até reações dos personagens simiescos traduzidos com carinho. A localização é tão bem-feita que vira parte da experiência — ouvir a Pauline cantando ou o DK reagindo com expressões legendadas torna tudo mais envolvente. Não é exagero dizer que é uma das melhores localizações da Nintendo em anos.

Mas o que realmente define Bananza é a liberdade destrutiva. DK pode socar, cavar, arrancar pedaços do cenário e até surfar neles, como se o mundo fosse um grande playground voxel. A sensação de poder e o prazer de ver tudo se desfazendo em cubos é viciante.

E o melhor: o jogo sabe equilibrar isso com exploração inteligente. Sim, você pode quebrar tudo — mas será que deve? Em vez de te recompensar só pela força bruta, Bananza convida você a explorar, testar soluções criativas e descobrir segredos escondidos em cada canto.

Falando em segredos, Donkey Kong Bananza também traz um leve tempero de RPG, permitindo que você use as Gemas de Banândio coletadas para evoluir o DK. É possível distribuir pontos de habilidade para deixar o gorilão mais forte, mais resistente ou até desbloquear novas manobras.

E, claro, você também pode gastar seu Banândio em roupinhas alternativas, com direito a capacetes, ternos e até skins estilosas que transformam DK no gorila mais fashion da selva voxel.

Donkey Kong Bananza
Donkey Kong Bananza
Foto: Reprodução

Outro destaque são as Transformações Bananza. Aqui, DK pode assumir formas inspiradas em animais, como a Zebra ultra-rápida, o Avestruz planador, e o Kong Bananza, uma versão super musculosa digna de luta livre.

Cada forma serve a um propósito no gameplay, seja quebrando paredes específicas, voando por curtos períodos ou atravessando áreas com agilidade. E diferente de outros jogos que esquecem seus próprios power-ups, Bananza reaproveita tudo: você sempre volta aos níveis anteriores com novas habilidades e descobre coisas que antes pareciam inalcançáveis. O design é circular, esperto, divertido.

Agora, vamos falar do DK em si. O novo visual do gorilão é uma obra-prima. Com um estilo cartunesco bem exagerado e fluidez nas expressões faciais, ele se arrepia de frio, soa no calor, faz careta quando pisa em lama e troca olhares fofos (ou tensos) com Pauline dependendo da situação. O design lembra muito animações da Illumination, só que com muito mais personalidade e sem Minions gritando ao fundo. Ver o DK reagindo com tanta emoção às maluquices do mundo voxel é parte do charme.

Donkey Kong Bananza
Donkey Kong Bananza
Foto: Reprodução

E por falar em maluquice: os mundos subterrâneos de Bananza são verdadeiros parques de diversão. Tem fases com gelo, lama, floresta, desertos cheios de doces, e até uma camada-resort onde você surfa em minérios flutuantes ouvindo lounge music.

Cada Layer apresenta uma nova mecânica, que some antes de enjoar. E o jogo ainda entrega desafios extras no estilo Shrines de Zelda, missões opcionais e desafios secundários bem criativos — inclusive mini-jogos de escultura no modo DK Artist, que vai te fazer perder horas esculpindo bananas ou testando seu talento pra chapéus de personagens da Nintendo.

Donkey Kong Bananza
Donkey Kong Bananza
Foto: Reprodução

Pra fechar, o modo cooperativo também brilha. Pauline pode ser controlada por um segundo jogador, o que facilita (e muito) pra quem joga com crianças ou novatos. E com o novo sistema GameShare do Switch 2, dá até pra jogar com outra pessoa em outro console com voz integrada. É o tipo de detalhe moderno que deixa tudo ainda mais acessível.

Fora isso, o jogo roda liso em 60fps, tem um áudio 3D excelente e apresenta cenários lindos com efeitos de luz, voxel em massa e física maluca que só quebra às vezes — quando a câmera se perde durante escavações muito profundas. Nada grave.

Donkey Kong Bananza - Nota 9
Donkey Kong Bananza - Nota 9
Foto: Divulgação

Donkey Kong Bananza é mais do que o retorno de um ícone. É uma celebração da criatividade, da destruição divertida e da exploração sem pressa. Ele não tenta ser um novo Mario Odyssey — ele cria sua própria trilha subterrânea, com músicas incríveis (Pauline, te amo), personagens cativantes e momentos de pura alegria. Se você gosta de jogos que te fazem rir, testar coisas idiotas só pra ver se funcionam, e ainda falam a sua língua, então pode se preparar: o rei das bananas voltou com tudo — e agora, ele fala português.

Fonte: Game On
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