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Cyberpunk 2077 surpreende no Switch 2 com boa performance

Visual incrível, performance surpreendente e tudo isso no seu bolso.

26 jun 2025 - 10h19
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Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077
Foto: Sammy Anderson / Reprodução

Contra todas as apostas, Cyberpunk 2077 Ultimate Edition chegou ao Nintendo Switch 2 com força total. Visual bonito, performance estável, conteúdo completo e jogabilidade afiada. Não é perfeito, mas é um baita presente pra quem queria mais do que Mario e Zelda no novo console da Big N. Se você tem o Switch 2 e quer um jogo robusto pra impressionar os amigos e mergulhar por dezenas de horas, esse é o game.

Pra quem caiu de paraquedas, Cyberpunk 2077 é o RPG de ação da CD Projekt Red, ambientado em Night City, uma megalópole futurista tomada por implantes cibernéticos, corporações inescrupulosas e escolhas morais cinzentas. No controle de V, você monta seu personagem do zero, decide o passado, estilo de vida, especializações de combate e muito mais.

A trama gira em torno do chip da imortalidade e da presença digital de Johnny Silverhand (interpretado por Keanu Reeves), preso dentro da sua cabeça. Tudo isso se desenrola em uma cidade viva, cheia de caminhos diferentes, onde cada missão pode ter várias soluções. A edição Ultimate ainda traz o DLC Phantom Liberty, que adiciona espionagem, novos personagens e um final alternativo sensacional.

Ah, uma coisa legal dessa edição: você pode sincronizar seu save de Cyberpunk 2077 se jogou em outro console. No meu caso, eu sincronizei o save da versão PC, carregou exatamente onde eu tinha parado nessa plataforma, e consegui continuar a progressão da história normalmente no Switch 2.

Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077
Foto: Sammy Anderson / Reprodução

Quando a CD Projekt anunciou essa versão, muita gente torceu o nariz. Afinal, Cyberpunk 2077 já sofreu no lançamento em consoles antigos (e vamos falar a real: o lançamento original foi um desastre). Mas no Switch 2, a história é outra. Com suporte ao DLSS, a performance está redonda: 30 a 40 fps estáveis, resolução em até 4K no modo dock e gráficos muito acima do esperado para um portátil. Tudo isso rodando com texturas bem definidas, iluminação competente e sem bugs visuais graves.

No modo portátil, o jogo se mantém fluido, com quedas mínimas mesmo em zonas mais populosas como Watson ou Pacifica. Você percebe que tem uma ajudinha do DLSS ali, com leves borrões em cenas muito rápidas, mas no geral, a experiência é sólida e muito bonita. Detalhe: o loading é um pouco mais demorado que no Steam Deck, mas nada absurdo. O console dá conta de entregar aquela vibe cyberpunk em qualquer lugar — até no banco do ônibus.

Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077
Foto: Sammy Anderson / Reprodução

No modo dock, o Switch 2 entrega visuais consistentes, com frame rate estável, mesmo em tiroteios pesados ou áreas carregadas de NPCs. A resolução é maior e os menus são mais nítidos. Já no modo portátil, os gráficos são ligeiramente rebaixados, mas o desempenho surpreende: os 30 fps raramente oscilam. Testamos em missões longas e perseguições de carro — sem engasgos, sem dor de cabeça.

A mobilidade faz brilhar. Levar Night City pra qualquer lugar, sem depender de nuvem ou streaming, é um marco. E se você pensa que RPG em portátil não funciona, basta 10 minutos no metrô jogando uma missão da Judy pra mudar de ideia. É surreal ver esse nível de profundidade e liberdade em um console portátil.

Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077
Foto: Sammy Anderson / Reprodução

Na comparação direta, o Steam Deck tem vantagem bruta em termos de poder. Roda o jogo com mais opções gráficas e carregamento mais rápido. Mas o Switch 2 entrega uma imagem mais nítida e estável graças ao DLSS, que suaviza o visual sem perder tanto em performance. O Deck, por outro lado, pode apresentar mais quedas de FPS em áreas mais abertas, dependendo da configuração.

Se você quer a experiência mais completa em portáteis, o Deck ainda é rei. Mas se está no ecossistema Nintendo e busca jogar Cyberpunk de forma confortável, leve, com boa autonomia e sem abrir mão da qualidade, o Switch 2 entrega sim. A sensação de ver Night City na telinha e ela continuar funcional e linda é algo que não cansa.

Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077
Foto: Sammy Anderson / Reprodução

O jogo mantém tudo que fez dele um marco: diálogos ramificados, exploração livre, sistema de hacking, combate brutal com builds diferentes (melee, furtividade, armas pesadas, etc) e upgrades cibernéticos. Mesmo na telinha do Switch 2, a ambientação de Night City é impressionante. As ruas têm vida, os NPCs reagem e os ambientes ainda são cheios de personalidade — de bordéis a boates neon, de mercados underground a laboratórios secretos.

A dublagem original e trilha sonora imersiva permanecem intactas, com suporte a legendas em português do Brasil. Os menus foram adaptados, o texto é legível e os botões respondem bem. Jogamos horas com o Pro Controller 2 e não sentimos delay nenhum — o game responde na hora, até nos tiroteios mais caóticos. O controle em si, com sua ergonomia macia, ajuda muito a tornar o combate mais intuitivo.

Cyberpunk 2077
Cyberpunk 2077
Foto: Sammy Anderson / Reprodução

Mais algumas novidade sobre controle: a versão também adicionou suporte nativo a giroscópio para mira precisa, modo mouse ao colocar o Joy-Con direito sobre uma superfície, controle por movimento nas armas corpo a corpo (como katanas), e touchscreen para menus e minigames. Isso significa que, ao mirar, você usa o analógico para movimentos amplos e o giroscópio para ajustes finos — uma combinação poderosa que melhora muito a precisão, especialmente em headshots. Eu particularmente prefiro o estilo de jogabilidade antiga mesmo, com o controle na mão, mas é claro que é uma opção a mais muito bem vinda para quem curte.

E falando em conforto: mesmo após longas sessões, o console não aqueceu demais e a bateria se manteve dentro do esperado — claro, esse é um jogo pesado, então o consumo de energia é maior, mas nada absurdo. É viável jogar por algumas boas horas sem precisar da tomada.

Cyberpunk 2077 - Nota 8,5
Cyberpunk 2077 - Nota 8,5
Foto: Divulgação

Conclusão

Cyberpunk 2077 Ultimate Edition custa caro, cerca de 340 reais na versão digital na loja da Nintendo no fechamento dessa análise, e cerca de 400 reais a edição física. Mas sendo sincero, entrega tudo: jogo base, melhorias gráficas, DLC, otimizações, progressão cruzada com outras plataformas e a possibilidade de jogar offline onde quiser. Pra quem nunca jogou ou quer rejogar com outro final, esse é o momento ideal. Se você tá começando sua jornada no Switch 2, esse jogo mostra tudo que o console é capaz de oferecer.

Se você é um adorador da "Master Race" e já zerou no PC high-end, talvez não seja a hora de revisitar. Mas se a ideia é ter um dos melhores RPGs de mundo aberto no formato portátil, essa é a edição definitiva no mundo Nintendo. Não é só um port funcional — é um marco do que a nova geração portátil consegue alcançar. E honestamente? Vale cada crédito digital investido.

Fonte: Game On
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