PUBLICIDADE

Vôlei

Paparicado, Alison evita “atacar de DJ” no Espírito Santo por família

20 set 2013 - 17h31
(atualizado às 17h36)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Alison é o número um no coração dos torcedores capixabas</p>
Alison é o número um no coração dos torcedores capixabas
Foto: Gabriel Francisco Ribeiro / Terra

O capixaba Alison é, de longe, o mais assediado entre os atletas locais que disputam o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia na praia de Camburi, em Vitória, no Espírito Santo. Das arquibancadas, que ainda não estiveram completamente lotadas nesta sexta-feira, chegam gritos e apelos, na maioria femininos. A cena se repete fora das quadras – o jogador, que vez ou outra “ataca” de DJ em etapas, é literalmente cercado por grupo de pessoas ávidas por um autógrafo ou foto do ídolo.

“Fico muito feliz porque eu comecei a jogar voleibol com onze anos de idade e acordava cinco horas da manhã para entrar nessa arena. Esse carinho e retribuição eu tenho que fazer para eles, é minha obrigação”, disse o atleta, que faz parceria com o experiente Emanuel e nesta sexta-feira passou pelas duas partidas que jogou sem dificuldades: pela manhã venceu a dupla Fábio Luiz/Jorge por 2 sets a 0 (21/15 e 21/18) e à tarde bateu Álvaro Filho/Edson Filipe (21/12 e 21/15).

A paixão do povo capixaba pelo jogador e pelo vôlei de praia já havia sido notada quando o ídolo local retornou de Londres com a medalha de prata e passou pela cidade após a disputa da Olimpíada. Centenas de fãs, amigos e familiares foram receber o jogador no aeroporto. Até por estar de volta à cidade onde nasceu, o capixaba deixará de praticar um outro prazer nas praias de Vitória: “atacar de DJ”.

Quem esteve em Recife, viu o locutor anunciar que Alison assumiria por um tempo a responsabilidade de agitar a galera com as músicas que tocam no momento. O próprio atleta admite que é uma paixão e que até fez aulas sobre o assunto. E tudo começou com a simples utilização de fones de ouvido.

“Quando percebi, já tinha quatro fones de ouvido, sempre estou com um fone de ouvido na arena, me mantém concentrado. E um bom DJ faz eu ter um bom resultado. Por incrível que pareça, uma boa música me mantém concentrado tanto para ler quanto jogar”, explicou.

<p>Ídolo local costuma ser cercado por fãs após os jogos</p>
Ídolo local costuma ser cercado por fãs após os jogos
Foto: Gabriel Francisco Ribeiro / Terra

Eclético, o parceiro de Emanuel contou até que tem um acordo secreto com o DJ da arena para ir bem nas partidas.  

“Sempre peço para o DJ, sabe a música que eu gosto de entrar. Gosto de um rock, hip hop. pop rock. São músicas para esse momento, o Alison tem uma música para cada momento da vida. Mas nessa etapa não vou atacar de DJ, vou ficar com a minha família e bastante focado por um bom resultado”, completou, para frustração da torcida capixaba que queria ver o jogador arriscar na nova função. 

*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Vôlei

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade