Campeão do Ironman 70.3 de Florianópolis começou no triatlo aos 9 anos por inspiração do pai e segue dieta rígida

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O uruguaio Federico Scarabino só acreditou que realmente poderia vencer o Ironman 70.3, de Florianópolis, em Santa Catarina, quando entrou na reta final dos 21,1 km de corrida na Praia dos Ingleses. Antes disso, ele já tinha nadado 1,9 km e pedalado 90 km.

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Porém, se demorou para cair a ficha da vitória, não se pode dizer o mesmo da paixão pelo triatlo. Ele se encantou pela modalidade na infância após acompanhar o pai em competições.

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“Lembro de ir vê-lo competir, gostar e querer experimentar. Aos 9 anos, corri meu primeiro triatlo, que continuei praticando como hobby”, contou em entrevista para revista Carrasco Lawn Tennis.

A modalidade virou prioridade na adolescência: “O que eu gostei inicialmente foi a possibilidade de alternar entre esportes, além de ser um esporte individual, onde tudo depende de mim e não de um grupo. Aqui, os resultados são só meus; se eu falhar, a culpa é minha, assim como vice-versa.”

Em sua conta no Instagram, Scarabino costuma compartilhar sua intensa rotina de treino com os pouco mais de 10 mil seguidores e não costuma abrir muito a sua privacidade. A exceção vai para uma corrida com os cachorros de estimação e um dia de assado --o tradicional churrasco uruguaio.

Apesar do gosto, proteínas são controladas no dia a dia do triatlo. Ele revelou que não come frituras, evita alimentos processados, costuma optar por muitos vegetais e um pouco de carboidrato.

O título na etapa em Florianópolis foi dedicado para a família. “Foi [resultado de] tudo: nadar bem, pedalar bem e correr bem. Não teve uma coisa particular, foi toda a prova”, analisou em conversa com o Terra.

Em entrevista recente, ele afirmou que se dedica muito, mas que gosta da sensação de quando termina a prova: “Adoro isso, acho que seguir esse caminho foi a melhor decisão que já tomei.”

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