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Retranca corintiana faz mal para a saúde e para o futebol

Timão não pode contar sempre com São Cássio e com a sorte

9 abr 2019 - 11h20
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Foto: Jales Valquer/Framephoto / Estadão

Há retrancas e retrancas, que para quem ama o futebol bem jogado são sempre desprezíveis. Mas quando a diferença técnica de duas equipes é enorme são até compreensíveis em alguns casos.

Não é e não pode ser o caso do Corinthians. Ao abdicar de jogar contra o Santos no Pacaembu, logo me veio à mente a retranca armada por Jair Ventura, quando estreou contra o Flamengo e colocou o time todo na defesa segurando o 0 x 0, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil.

Quem for olhar os números encontrará muitas semelhanças na posse de bola e nos chutes a gol nas duas partidas. Só que contra o Flamengo, a retranca de Ventura foi bem sucedida, porque não houve chances claras de gol contra o time corintiano.

No Pacaembu chuvoso, o que se viu foi um massacre. O Santos reviveu os dias de Pelé e companhia, mas por não ter o Rei mais em campo e nem um saudoso Coutinho na frente, desperdiçou chances e mais chances e só fez um gol no finalzinho, sendo derrotado depois nos pênaltis.

A imagem mais sintomática dessas injustiças que o futebol prega de vez em quando foi ver o corintiano Gustagol consolando os jogadores santistas após a derrota. Uma prova incontestável de quem reconheceu o esforço e a superioridade do adversário.

Sim, o Corinthians está em mais uma final e pode ser tricampeão paulista pela quarta vez na história, com todos os méritos se isso acontecer. Mas o bom técnico Carille precisa deixar de atacar moinhos de vento, como foi no caso dos “espiões” jornalistas, e fazer o time jogar mais, até quando optar pela retranca.

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