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Por que o futebol ainda não parou no Brasil?

No pior momento da pandemia não há o menor sentido em seguir com a bola rolando

6 mar 2021 - 08h20
(atualizado às 08h45)
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A semana teve recordes e recordes de mortes pelo país. A maioria dos Estados adotou medidas restritivas, mas poucos incluíram o futebol entre elas. A Federação Paulista entende que o protocolo aprovado pelo governo paulista segue valendo, apesar de um clube como o Corinthians ter apresentado 21 infectados de um dia para o outro.

Lisca defendeu a paralisação do futebol
Lisca defendeu a paralisação do futebol
Foto: Mourão Panda/América-MG / Site do América-MG

Há gente no governo paulista que defende o futebol como meio de diversão nesse momento difícil. Ora os jogadores de futebol não podem ser um caso à parte na pandemia. Olha o exemplo corintiano aí outra vez. Os testes semanais e os tais protocolos não garantem imunidade e nem segurança total.

Por enquanto, apenas Lisca, técnico do América-MG, e o presidente do Santos, Andrés Rueda, defenderam a paralisação do futebol. Os outros seguem a onda negacionista de Jair e já há discussão até para que o Fla-Flu do dia 14 de março seja liberado para parte do público.

Apesar da cegueira dos cartolas, a esperança é que sejam derrotados pelo bom senso e pelos fatos. Os jogos das Eliminatórias, por exemplo, devem ser adiados, porque os clubes estrangeiros não querem liberar jogadores para o Brasil. Eles estão no seu direito, porque o país encontra-se na zona vermelha da pandemia.

O adiamento das Eliminatórias pode abrir os olhos dos cartolas daqui ou pelo menos deveria. Antes que uma tragédia maior aconteça.

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