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A paixão corintiana de pai para filho

No Dia dos Pais uma homenagem para quem ensina com exemplos da bola e com o coração

10 ago 2019 - 18h47
(atualizado às 18h47)
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Em 2016, fui convidado pelas lojas do Poderoso Timão para escrever um texto para os pais corintianos. Reproduzo abaixo como uma forma de parabenizar todos os pais e filhos amantes do futebol.

“Meu pai me ensinou a imaginar. Contava sempre a história de um jogo em que Luizinho, o Pequeno Polegar, driblou o time adversário inteiro, mas não fez o gol. Voltou drirblando todo mundo de novo, só pelo prazer de driblar.

Meu pai me ensinou que chorar também é coisa de homem. Ele enxugou minhas lágrimas na derrota de 74 e depois eu o abracei quando meu herói chorou feito criança com o gol de Basílio, o Pé de Anjo, que acabou com o tabu de 23 anos sem título, em 77.

Jogador Basílio, do Corinthians, comemora gol contra a Ferroviária, de Araraquara, em jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1977, no estádio do Pacaembu
Jogador Basílio, do Corinthians, comemora gol contra a Ferroviária, de Araraquara, em jogo válido pelo Campeonato Paulista de 1977, no estádio do Pacaembu
Foto: ANTONIO LÚCIO / Estadão Conteúdo

Graças ao meu pai eu aprendi que ser campeão durante a ditadura era detalhe. Ganhar ou perder mas sempre com Democracia.

Meu pai me ensinou a nunca desistir dos meus sonhos e que eles nunca envelhecem. E conquistamos o Brasil com Neto e companhia, a América com Romarinho e Sheik e o Mundo com Rincón, Tite e Guerrero.

Meu pai me ensinou a não ter preconceito, a ver o mundo em branco e preto. Meu pai me ensinou a ser corintiano.

Corinthians, minha vida. Corinthians, minha história. Corinthians, meu amor.”

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