MotoGP muda regra e permite motor extra por calendário de 21 corridas
A FIM (Federação Internacional de Automobilismo) decidiu mudar uma regra importante da MotoGP: para calendários com mais de 21 corridas, será permitida a troca de oito motores por temporada
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Por conta do calendário recheado da MotoGP 2022 — o maior da categoria, com 21 etapas —, a FIM (Federação Internacional de Motociclismo) decidiu mudar uma regra importante: a quantidade de motores permitida por temporada.
A justificativa da entidade se dá justamente pelo grande número de corridas. Em comunicado, há a explicação de que, no passado, num calendário mais enxuto, sete motores por temporada era o suficiente para cada equipe do grid. Contudo, agora, será permitido o uso de mais uma unidade de potência, ou seja, oito por ano — isso, vale ressaltar, se o campeonato tiver 21 ou mais etapas.
O BRASIL EM DUAS RODAS
Equipes terão 'motor extra' a partir da 19ª corrida (Foto: Divulgação/MotoGP)
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Também é importante apontar que o 'motor extra' só poderá ser trocado a partir do 19º GP. E a regra também é distinta para equipes com concessões. Para exemplificar:
- Quando o calendário tiver menos de 21 corridas, os fabricantes terão o máximo de sete motores na temporada (serão nove para fabricantes com concessões).
- Quando o calendário tiver 21 ou mais corridas, os fabricantes terão o máximo de oito motores na temporada (10 para fabricantes com concessões).
A decisão foi tomada numa reunião realizada no último dia 8 de maio e assinada por Carmelo Ezpeleta (CEO da Dorna), Paul Duparc (FIM), Herve Poncharal (IRTA) e Biense Bierma (MSMA), além de Mike Trimby (IRTA) e Corrado Cecchinelli (Diretor de Tecnologia).
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