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Boxe

Técnico não crê em corte de apoio ao boxe: "se não for, vai ser para melhor"

17 ago 2016 - 17h23
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Cada vez que um ciclo olímpico se encerra, o medo do corte de patrocínios, tanto privados como estatais, toma conta de muitos atletas, treinadores e dirigentes do esporte no Brasil, mas pelo menos para Cláudio Aires, um dos técnicos da seleção nacional de boxe, a modalidade, que rendeu ao país um ouro nos Jogos do Rio de Janeiro, não está sob esse risco.

O treinador ressaltou nesta quarta-feira o apoio recebido pelos atletas e a comissão técnica na preparação para o Rio 2016 e mostrou inclusive confiança quanto a uma melhora de cenário visando os Jogos de 2020, em Tóquio.

"Acho que o apoio vai continuar o mesmo, e se não for, vai ser para melhor. As pessoas que estão engajadas nisso têm a visão do esporte. Não acho que vamos ficar sem apoio", ressaltou Cláudio após a luta em que a brasileira Andreia Bandeira perdeu para a chinesa Li Qian pelas quartas de final do torneio olímpico feminino de boxe, no Riocentro.

"Tivemos um apoio muito grande, de Confederação Brasileira, Ministério do Esporte, do Comitê Olímpico Brasileiro e nossos patrocinadores. Eles acreditaram que o boxe poderia alcançar algo a mais, e por eles acreditarem na gente nós trabalhamos duro, firme e sabendo que lá na frente colheríamos algum fruto. Esse fruto foi colhido com a medalha de ouro do Robson (Conceição, no peso ligeiro), mas não podemos deixar de destacar os outros atletas que vieram aqui e representaram muito bem o boxe", ressaltou.

Ao fazer uma avaliação do desempenho dos brasileiros que disputaram os Jogos, Cláudio não titubeou em dar nota máxima aos pupilos.

"De 0 a 10? Dou 10. Todos eles são guerreiros. São caras que deram o máximo em cima do ringue. São caras que treinaram, ficaram longe da familia, em concentração, são caras que se dedicaram, treinaram com gente de outros papises. Cada um deles teve um pedacinho da medalha do Robson", elogiou.

EFE   
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