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Ledecky conquista o tri nos 800m; Dressel é ouro com recorde

Norte-americana ganha o seu 3º ouro olímpico na prova e compatriota brilha ao vencer a final dos 100m borboleta cravando nova marca mundial

31 jul 2021 - 01h35
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A penúltima sessão de finais da natação no Centro Aquático de Tóquio contou com o brilho dos norte-americanos Katie Ledecky e Caeleb Dressel. Na noite desta sexta-feira, pelo horário de Brasília, ela se sagrou tricampeã olímpica nos 800 metros livre e ele quebrou o recorde mundial dos 100m borboleta.

Ledecky exibe o seu terceiro ouro olímpico conquistado na prova dos 800m livre
Ledecky exibe o seu terceiro ouro olímpico conquistado na prova dos 800m livre
Foto: Oliver Weiken/dpa/Reuters

Ledecky, de 24 anos, se impôs na prova que domina desde 2010 ao anotar o tempo de 8min12s57. Ela não perde nos 800m desde que tinha 13 anos, acumulando 46 provas invictas até agora. A vitória teve sabor de vingança por ter superado a australiana Ariarne Titmus, sua maior rival no Japão. Titmus levou a prata, com 8min13s83. A italiana Simona Quadarella completou o pódio, com 8min18s35.

Antes, a australiana havia batido Ledecky na final dos 400m livre, prova que também era dominada pela norte-americana. Em outro confronto entre elas, o time dos Estados Unidos levou a melhor no 4x200m livre, em que faturou a prata, enquanto as australianas, com Titmus na piscina, tiveram de se contentar com o bronze.

Com a vitória nos 800m, Ledecky se tornou a primeira nadadora a conquistar seis medalhas de ouro individuais em Olimpíadas. Ela encerra sua participação nos Jogos de Tóquio com quatro medalhas, duas de ouro e duas de prata - venceu também nos 1.500m livre.

Outro que brilhou pelos EUA foi Caeleb Dressel. Ele se sagrou campeão olímpico dos 100m borboleta com novo recorde mundial: 49s45. O norte-americano superou sua própria marca, estabelecida em 2019, de 49s50, que já era a melhor do mundo. O húngaro Kristof Milak levou a prata, com 49s68, e o suíço Noe Ponti ficou com o bronze, com 50s74.

Dressel nada para garantir o ouro olímpico e cravar novo recorde mundial dos 100m borboleta
Dressel nada para garantir o ouro olímpico e cravar novo recorde mundial dos 100m borboleta
Foto: Marko Djurica/Reuters

Logo em seguida Dressel caiu na piscina para registrar o melhor tempo das semifinais nos 50 metros livre, cuja final será na noite deste sábado, pelo horário de Brasília. Ele já soma três ouros em Tóquio, mas não vai conseguir atingir a meta de seis medalhas douradas, como havia a expectativa.

Isso porque a equipe norte-americana decepcionou na final do estreante revezamento misto 4x100 metros medley. Dressel e os demais integrantes da equipe ficaram apenas no quinto lugar. A vitória ficou com o time britânico, formado por Kathleen Dawson, Adam Peaty, James Guy e Anna Hopkin, que estabeleceram novo recorde mundial, com 3min37s58.

A prata foi para os chineses (Xu Jiayu, Yan Zibei, Zhang Yufei e Yang Junxuan), com 3min38s86. E os australianos ficaram com o bronze, com 3min38s95, nadando com Kaylee McKeown, Izaac Stubblety-Cook, Matthew Temple e Emma McKeon. O Brasil tinha chances de chegar à final, mas foi desclassificado na fase anterior.

Pouco antes de subir ao pódio no revezamento, Kaylee McKeown brilhou na final dos 200m costas. Ela faturou o ouro, com 2min04s68. Foi sua segunda vitória em Tóquio. Antes, a atleta de apenas 20 anos se sagrou campeã olímpica nos 100m do mesmo estilo. A canadense Kylie Masse levou a prata, com 2min05s42, e a também australiana Emily Seebohm ficou com o bronze, com 2min06s17.

Estadão
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