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Melancólico! Corte na Seleção põe fim à semana para Neymar esquecer

Problema no pé direito ocorre em momento no qual camisa 10 tentava reagir em campo. Porém, preparação da Copa América ficará marcada por turbulências em torno do astro

6 jun 2019 - 07h59
(atualizado às 12h54)
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O corte na Copa América encerrou de maneira melancólica a fase mais turbulenta de Neymar na Seleção Brasileira. Vindo de uma semana na qual ele se tornou o centro das atenções por desdobramentos de uma acusação de estupro, o atacante voltou a ser assombrado por um antigo "fantasma": as dores no pé direito.

Neymar saiu chorando de campo aos 17 minutos (Pedro Martins / MoWA Press)
Neymar saiu chorando de campo aos 17 minutos (Pedro Martins / MoWA Press)
Foto: Lance!

A ruptura no ligamento do tornozelo direito surgiu, ironicamente, quando o atacante se sente mais seguro: em campo. Bem mais do que em seu Instagram, onde meteu os pés pelas mãos e passou a ser alvo de um inquérito sobre crime virtual.

À medida que tocava na bola no Mané Garrincha, Neymar era ovacionado e bem prestigiado com um coro que entoava seu nome. Panorama muito diferente do dia em que jornalistas citaram Neymar para questionarem sucessivamente Tite sobre os rumos da Seleção após o escândalo envolvendo o astro.

Na ultima quarta-feira, o camisa 10 arriscou jogadas, sofreu faltas e foi "caçado". Aplaudido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o jogador de 27 anos parecia alheio às acusações que Najila Trindade Mendes de Souza divulgou.

Até, em uma bola no lado esquerdo, o atacante levou a pior na dividida com Madibo aos 17 minutos. Neste momento, Neymar caiu em si, em prantos. A impressão era de que o vice da CBF, Francisco Noveletto, foi profético ao dizer no SBT sobre sua presença no torneio: "Aposto que ele não virá e pedirá licença".

Após o camisa 10 sair de muletas do vestiário no Mané Garrincha rumo a um hospital em Brasília, Tite confessava:

- Quero crer que o problema não seja grave.

No entanto, por mais que Tite e a comissão técnica quisessem acreditar e por mais que tivesse apoio do presidente da República, o sonho da Copa América se tornava "saudade do que ele não viveu". E, em semana para esquecer, Neymar ficará mais lembrado pelas turbulências nas quais foi envolvido fora das quatro linhas.

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