Por Londres, Seleção de handebol fará amistosos com campeã mundial
11 jan2012 - 16h36
(atualizado em 11/3/2012 às 03h11)
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A Seleção Brasileira feminina de handebol estreará na importante e aguardada temporada 2012 com dois amistosos de peso para a equipe comandada por Morten Soubak. Visando à Olimpíada de Londres, o time verde-amarelo disputará em março, na capital inglesa, duas partidas contra a Noruega, vencedora do Mundial realizado em São Paulo em dezembro do ano passado.
O Brasil terminou bem a temporada 2011 do handebol, com a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e a vaga olímpica para Londres, e depois conseguiu um quinto lugar inédito em Mundiais. Com moral, Soubak terá pela frente, em março, a Noruega, que, antes do título em São Paulo, havia sido medalhista de ouro em Pequim 2008.
"Vai ser muito bom conhecer o local onde serão realizados os jogos de handebol na Olimpíada, e o fato de jogarmos contra um adversário tão forte, campeão olímpico e mundial, será um ótimo teste", comemorou Soubak.
Brasil e Noruega estavam em rota de colisão para se encontrarem na semifinal do Mundial de São Paulo, no ano passado. Contudo, a derrota por 27 a 26 para a Espanha nas quartas de final tirou a Seleção do caminho do título, e as pupilas de Morten Soubak tiveram que se contentar com a disputa do quinto lugar - vencendo Croácia e Rússia.
Depois dos amistosos contra a Noruega, a ideia de Soubak é realizar outra etapa de treinamentos com a Seleção já em abril, na Europa. Como a maior parte da equipe nacional atua do outro continente, o time só passará a realizar a preparação em solo verde-amarelo em junho, ao final da temporada regular. Sem muito tempo para férias.
"As equipes e seleções da Europa terminam a temporada em maio, e as jogadoras ficam cansada, querendo tirar férias. Mas com a Olimpíada começando em julho (dia 27), haverá tempo para elas descansarem e, ao mesmo tempo, fazemos uma boa preparação", confiou o treinador.
Londres 2012 no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados entre os dias 27 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura contará com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.
Cielo 25 anosCampeão olímpico, recordista mundial dos 50 m e 100 m livre e um dos mais destacados esportistas brasileiros, César Cielo Filho completa 25 anos nesta terça-feira. Confira e relembre 10 momentos marcantes da breve e promissora carreira da grande esperança brasileira para a Olimpíada de Londres
Foto: Getty Images
Primeiro destaqueCielo começou a se destacar no cenário nacional em 2006, quando quebrou o recorde sul-americano dos 100 m cravado por Fernando Scherer em 1998. A marca, de 48s89, foi baixada para 48s61 pelo jovem atleta. No ano seguinte, se consolidaria como melhor velocista no Mundial de Natação de Melbourne, chegando à final dos 100 m e 50 m livre
Foto: Getty Images
Temporada nos Estados UnidosAinda em 2006, César Cielo conseguiu bolsa na Universidade de Auburn, se tornando atleta de um dos mais fortes times de natação dos Estados Unidos. Assinou contrato que o proibia de ter namoradas até a sair à noite e beber. Treinou forte com o ex-nadador Brett Hawke e evoluiu muito durante sua profissionalização
Foto: Getty Images
Medalha de ouro "em casa"Em sua primeira edição de Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro, César Cielo brilhou e conquistou três medalhas de ouro (50 m livre, 100 m livre e revezamento 4x100 m livre) e uma prata (revezamento 4x100 m medley)
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Consagração olímpicaDepois de conquistar a medalha de bronze nos 100 m livre na Olimpíada de Pequim, César Cielo alcançou a maior glória do esporte e garantiu o primeiro ouro brasileiro na natação: venceu os 50 m livre com tempo de 21s30, cravando novo recorde olímpico
Foto: Getty Images
Primeiro recorde mundialO ano seguinte ao da Olimpíada foi a de afirmação de Cielo como um dos maiores velocistas do planeta. Para isso, ele cravou novo recorde mundial dos 100 m livre, durante o Mundial de natação de Roma, na Itália. Na final, bateu o campeão olímpico Alain Bernard com tempo de 46s91. Cielo nadou com o "supermaiô", que viria a ser proibido
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Recorde mundial da prova mais rápidaJá consagrado e homenageado por todo o Brasil, Cielo quebrou outro recorde no final de 2009. O Open de São Paulo de natação, em dezembro, marcou a última prova no Brasil no qual o uso dos "supermaiôs" seria permitido. Nela, o brasileiro nadou os 50 m livre, prova mais rápida da natação, em incríveis 20s91, determinando nova marca
Foto: AFP
Recorde de Alexander Popov Após a proibição dos supermaiôs, César Cielo se tornou o primeiro nadador a quebrar o antigo recorde mundial dos 50 m livre: 21s64, cravados pelo mito do esporte, Alexander Popov. No Paris Open, apenas de bermuda, o brasileiro chegou à medalha de ouro com 21s55, impressionando o mundo mais uma vez
Foto: AFP
Cielo fica no Brasil pelo P.R.O. 2016Acostumado a dividir os treinamentos entre Auburn e o Brasil, César Cielo decidiu permanecer no País a partir do início de 2011, quando anunciou a criação do Projeto Rumo ao Ouro 2016 (P.R.O. 2016). Nele, se uniu à "Tropa de Elite" do esporte para trabalhar sob a supervisão de Alberto Silva, o Albertinho, com foco no alto rendimento
Foto: Fernando Borges / Terra
Cielo é pego no exame antidopingDurante o Troféu Maria Lenk de 2011, exame feito por César Cielo detectou a presença de furosemida, diurético proibido pela Agência Mundial Antidoping por ser usado para mascarar outras substâncias. A CBDA apenas advertiu o atleta, mas a Federação Internacional (FINA) levou o caso ao Tribunal Arbitral do Esporte. O julgamento ocorreu durante o Mundial de Xangai, na China, e a advertência foi mantida
Foto: Eládio Machado / Terra
Melhor do Brasil2011 foi um ano de grandes mudanças e graves problemas para Cielo, mas terminou de forma triunfal: foi eleito pela terceira vez o melhor atleta brasileiro pelo Prêmio Brasil Olímpico (também venceu em 2008 e 2009). Ao subir ao palco, foi às lágrimas durante o discurso: "a gente pode mais do que imagina. Esse foi um grande aprendizado para eu defender minhas medalhas na Olimpíada"