PUBLICIDADE
Logo do Internacional

Internacional

Favoritar Time

Reaberto com festa, Beira-Rio ainda tem pontos a melhorar

Estádio que sediará cinco jogos da Copa do Mundo em Porto Alegre apresenta melhora significativa após 2 meses do primeiro evento-teste

6 abr 2014 - 08h37
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Obras do entorno do estádio, como a pavimentação de estacionamento em terreno anexo ao Beira-Rio, ainda estão longe da conclusão</p>
Obras do entorno do estádio, como a pavimentação de estacionamento em terreno anexo ao Beira-Rio, ainda estão longe da conclusão
Foto: Marcelo Miranda Becker / Terra

Quase dois meses depois de receber o primeiro jogo de sua nova fase, o Beira-Rio foi oficialmente reinaugurado na noite deste sábado, em um espetáculo de música para 50 mil colorados. Daquele 15 de fevereiro para cá, muita coisa mudou no estádio que sediará cinco jogos da Copa do Mundo, mas alguns problemas persistem e preocupam, a 68 dias do começo do torneio mais importante do futebol mundial.

Na partida entre Internacional e Caxias, que marcou o reencontro da torcida colorada com o seu estádio, o Terra elencou cinco aspectos que deixaram a desejar no novo Beira-Rio: longas filas para a entrada no estádio, dificuldade de mobilidade no entorno, preços altos dos bares, a ausência de sinal de telefonia e o respeito às orientações dadas aos torcedores. Dois meses depois, o estádio atingiu pela primeira vez a sua capacidade máxima, e algumas melhorias foram evidentes.

Talvez a mais visível tenha sido a entrada dos torcedores. Em vez das filas quilométricas do jogo inaugural, os colorados tiveram tranquilidade para ingressar no estádio, principalmente devido ao grande número de portões de acesso. Pesou a favor também a antecedência com que os portões foram abertos, cerca de quatro horas antes do início do espetáculo.

Se no dia 15 de fevereiro havia muitas máquinas e tapumes impedindo a circulação dos torcedores, neste sábado a situação estava consideravelmente melhor. A montanha de entulho das proximidades do ginásio Gigantinho foi removida, dando lugar a um estacionamento. Ainda há muita terra e brita no local, mas perto do lamaçal visto naquela partida, o cenário parece bem menos adverso. Outras melhorias foram a retirada dos tapumes do entorno do estádio e a construção, ainda tímida, da calçada para a passagem de torcedores.

Uma questão que deve demandar a atenção do clube e das autoridades públicas, também, é o andamento das obras do entorno, essenciais para a construção das estruturas temporárias exigidas pela Fifa. Após a Assembleia Legislativa aprovar um pacote de isenções ficais de R$ 25 milhões para empresas que financiarem as obras, há pouco avanço nos terrenos vizinhos ao Beira-Rio. Um dos terrenos que será usado como estacionamento da Fifa, por exemplo, sequer foi desocupado pelos galpões de escolas de samba que existem no local.

Com relação ao preço dos bares e às regras de convivência dos torcedores, não há sinais de mudança à vista. Tudo indica que os frequentadores do estádio terão de se resignar em pagar R$ 5 pela água mineral e R$ 7 por pacotes de salgadinhos, assim como se acostumar a assistir aos jogos sentados nas cadeiras.

Preocupante, porém, é a permanência do problema com o sinal da telefonia. Assim como em fevereiro, a demanda pelo sinal de internet 3G entrou em colapso antes mesmo do início do espetáculo. Nem mesmo a rede wi-fi disponibilizada pelo clube tinha acesso à internet e, em alguns momentos, até mesmo as ligações se tornaram impossíveis.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade